Vista do tanque, de leste para oeste. À esquerda a casa da água, de cúpula semi-esférica.
O fundo do tanque coberto de ervas, a mostrar que há muito deixou de haver ali água. À direita a casa da água, início do canal que termina no Convento de Cristo.Do lado esquerdo o acesso ao canal que passa por baixo da estrada e permite aceder ao aqueduto.
O conjunto é de uma harmonia e monumentalidade despojada, realmente impressionantes.
Infelizmente, do lado poente esta neste estado calamitoso:
O que me preocupa já nem é propriamente o facto de o muro de suporte estar escorado. O que me causa alguma angústia é que as escoras estão ali há mais de 20 anos. E ainda não houve tempo para endireitar o muro! Até a árvore, compadecida, se vai inclinando também, certamente por simpatia.
O Tanque da Cadeira d'el-rei, que distribuía a água pela Cerca até ao Tanque dos Frades, através deste sistema:
O que aqueduto, que como vimos antes entra na Cerca junto ao Tanque da Cadeira d'el-rei, termina aqui, na fachada sul do Convento de Cristo:
Terminus do aqueduto. As duas janelas mais à direita, no piso superior, são respectivamente, da esquerda para a direita, do aposento do D. Prior e do Corredor do Cruzeiro. As duas do piso inferior são do Refeitório conventual.
Apesar de relativamente pequeno, tem apenas 320 metros, o sector do aqueduto entre o Tanque da Cadeira d'el-rei e o Convento de Cristo está sob dupla tutela. Propriedade do estado, tutelado pela DGPC - Ministério da Cultura, passa dentro da Mata Nacional dos sete montes, tutelada pelo Parque nacional da Serra de Aire e Candeeiros - Ministério do Ambiente. Apesar dessa dupla tutela está assim:
Arruinado, sem as lajes de protecção...
Coberto de lixo, que não é limpo há décadas...
Há zonas em que já abateu, e outras em que já nem se consegue ver por onde passava...
A postagem já vai longa. Haverá mais em Uns sacam outros pagam - Conclusão, amanhã. Entretanto obrigado pela vossa pachorra, caros leitores.
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