quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Prossegue a maquilhagem do Nabão

Usando pequenos ancinhos à superfície :

em vez de forquilhas:

 ou foices roçadoras, junto ao fundo:

uma vez que não há coragem nem meios para a inevitável dragagem, continua a apregoada "limpeza" do rio. Que não passa afinal de simples maquilhagem. O trabalho está a ser feito com ferramentas inadequadas, que nem sequer cortam as algas a meia altura. Limitam-se a cortar as que estão à superfície, deixando a maior parte dos caules e as raízes. O que dá por enquanto resultados como este, frente às Estrelas de Tomar:



Algas cortadas a montante  e não recolhidas, vieram juntar-se às pré-existentes. O mesmo que aconteceu no açude da roda do Mouchão. Retiradas as algas cortadas e não recolhidas, a roda voltou a trabalhar:


Lá para o final de Setembro, não por mero acaso, o Nabão vai parecer que está limpo, porque habilmente maquilhado. Se não for antes, em 2018 haverá muito mais algas no rio. Excelente ocasião para proceder conforme sugerido pelo biólogo citado em texto anterior: escolher as que devem ser cortadas e preservar as outras. Retornando a Maio de 68, em França: Sejam realistas! Peçam o impossível! 
Meio século mais tarde, quanto mais isto muda, mais estamos pior.

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