quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Equipamento turístico básico

Foi dito na crónica anterior que sem infra-estruturas à altura, pouco se consegue em termos de desenvolvimento, sobretudo na área do turismo. Apresentou-se um exemplo flagrante, para demonstrar quanto  o país vai perdendo, vítima de políticos vigaristas, incapazes de prever, planear e mandar executar o essencial. No caso, ampliar o aeroporto de Lisboa, ou arranjar outro.
Em Tomar, cidade cada vez mais pequena quando comparada com as vizinhas, os problemas são diferentes dos da capital. Mas têm pontos comuns. Tal como em Lisboa, há coisas básicas que são indispensáveis para atrair visitantes, que depois façam difusão positiva. Falo de sinalização, de estacionamento e de sanitários.
Não o que por aí temos. Coisas ultrapassadas, por isso sem grande préstimo. Eis alguns exemplos daquilo que precisamos com urgência.

Sinalização abundante e clara. Que indique a quem se destina -automóveis, autocarros ou peões:










Estacionamento seguro, próximo e amplo, sobretudo para autocarros de turismo:





A título indicativo, no parque de estacionamento ao ar livre do santuário catalão de Monserrate, (ver duas primeiras fotos sobre estacionamento),  cada autocarro de turismo paga 53 euros por duas horas.

Instalações sanitárias modernas, limpas, com capacidade para grupos de 50 pessoas:




Sentindo-se alvejados, é provável que políticos locais garantam que isto são coisas do estrangeiro, impossíveis em Portugal. Estarão a tentar abusar da confiança dos eleitores, como habitualmente. Porque tais infra-estruturas já existem no nosso país. Até mesmo aqui em lado. Em Fátima, Alcobaça e na Batalha, por exemplo. Onde a população não diminui, porque os eleitos não são cegos, nem surdos, nem andam a dormir.
É capaz de ser do clima...

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