terça-feira, 15 de agosto de 2017

As algas destruidoras

Com os meus agradecimentos ao prezado amigo José Gaio, aqui vai a cópia de um comentário no Tomar rede, que me parece extremamente oportuno e cáustico. Pode conferir o original clicando aqui.
A quem escreveu o comentário, uma abraço tomarense de gratidão e aplauso.

As algas destruidoras

Também o blogue “tomar a dianteira 3”, até à exaustão e asfixia, trata a temática das algas acima noticiada.
E se aqui é notícia lá é mesmo tema (bem esgrimido como sempre pela ilustre e insuspeita caneta do desaproveitado Dr. António Rebelo) com classificação das ditas algas bem-feita e a propósito.
Se não, veja-se o que se transcreve, com comentários a despropósito desta cabeça:

Transcrição 1:
“O primeiro grupo é o das algas tradicionais, acastanhadas e sem folhas” –
Comentário 1:
A fazerem lembrar digo eu, a inépcia e a falta de estratégia dos actuias ocupantes do Palácio D. Manuel, para ali levados a colo de um que já foi pontapeado a rigor por seu par mais seus pares, que agora, inocentemente facebookam a toda a hora e de tudo o que é sítio a fazerem-se de conta preocupados com o essencial, sejam festas sejam fogos, em Cem Soldos ou na Serra. Nisto o chamado Vice, mais o jovem Deputado, são verdadeiras algas tradicionais, acastanhada e sem folhas. Poluem hoje e muito, o mal que se verá mais tarde.
Transcrição 2:
“O segundo grupo, mais recente mas de desenvolvimento muito mais rápido, é o das algas de dominância verde, com folhas persistentes” –
Comentário 2:
Quem, como os reforços da açambarcadora lista eleitoral os persistentes e insistentes Independentes melhor se podem parecer com semelhantes algas? Acho que ninguém!
Quais lapas agarradas à rocha acoitam-se ao poder para sobrevivência natural de quem sempre viveu à sombra e das benesses do mesmo e de quem se julgam parte constante e indivisa, mas sem decoro!
Verdadeiras “algas de dominância verde, com folhas persistentes, mais recentes e de desenvolvimento rápido”.
Encomenda de tragédia, tipo grega, a declarar-se lá para o ano.

Transcrição 3:
“Quanto ao terceiro grupo, integra as algas em fermentação, as quais vão formando à superfície um autêntico tapete, cuja cor predominante é o amarelo esverdeado”:
Comentário 3
Aqui juntam-se todos, os atrás ditos mais aqueles que ainda hão-de vir e, desgraçadamente , a fermentar leveduras de destruição constituirão o referido tapete para debaixo do qual tudo será varrido e esquecido passado seja o um de Outubro!
Assim e sob pena de asfixia e morte do rio e suas margens é urgente:
Transcrição 4
A - Despejar o rio parcialmente, procedendo à recolha dos peixes e dos patos bons, acaso os haja. Os outros e serão quase todos é deixá-los ir água abaixo mais as algas. E não se sentirá muito a sua falta.
B - Despejar completamente o rio e iniciar os trabalhos de substituição e desinfecção do seu leito com devolução dos bons peixes e cultivação de novos que tragam à cidade e às suas margens, ao concelho e às suas gentes aquilo que todos merecem mas não estes.
“Se assim não procedemos, o Nabão (Concelho) vai morrer. E depois? Quem terão sido os responsáveis? Só os poluidores (Os eleitos)? Ou também e sobretudo os que nada terão feito para evitar o desastre (os eleitores)?”


(Ao “Tomara a dianteira 3” o muito obrigado pelo mote)

Alga Ofensiva Um

2 comentários:

  1. Sem dúvida, é um comentário e peras.
    Destaco:
    "E se aqui é notícia lá é mesmo tema (bem esgrimido como sempre pela ilustre e insuspeita caneta do desaproveitado Dr. António Rebelo) com classificação das ditas algas bem-feita e a propósito."
    Digo eu, que em botânica sou um zero à esquerda. Quando li o post até fiquei com os olhos tortos. Sabe muito o dr. António Rebelo, estuda bem os temas, escreve lindamente. É um apaixonado pela cidade.

    "Desaproveitado" sim senhor! O Dr. Rebelo, ou por culpa própria ou por mediocridade e inveja das hostes locais dominantes... - talvez por culpa destes três fatores, penso eu.

    Os meus comentários às vezes não deixam transparecer a admiração que tenho pela sua intervenção pública. Vício de estar sempre no contra. Não dispenso os seus escritos diários, maneira de me sentir mais ligado à Minha Terra. O Dr. António Rebelo é já Património Imaterial da cidade na categoria dos Saberes das coisas e da vida local.

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    1. Agradeço, recomendando que não convém exagerar. Procuro apenas cumprir o meu dever de cidadania. Mal ou bem, cabe aos leitores decidir.
      Estou em paz com a minha consciência, que é o que mais me importa.

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