Jardim da Mata dos sete montes
Mata murta para substituir Mata buxo morto?
A notícia do link supra provocou mais uma micropolémica à moda de Tomar. Em causa duas posições bem nítidas. Por um lado, o autor destas linhas sustentando que a morte do buxo da antiga Horta dos frades resulta de ter deixado de correr água no aqueduto do Convento, após mais de três séculos de úteis e leais serviços. Por outro lado, gente competente directa ou indirectamente ao serviço da autarquia, alegando que se trata de uma praga à escala europeia e que a Câmara, após pulverização recomendada, (ver imagem), afinal tenciona substituir o buxo morto, vítima de alegado fungo, por murta.
Farto de pregar no deserto, com escassos resultados, cá o escriba excedeu-se e adoptou o tom irónico, a pender para o jocoso. Avançou a ideia estapafúrdia de substituir o buxo defunto por um jardim totalmente em plástico, de cores vivas. Houve logo comentários menos cordatos, alguns até mal educados, que os seus autores entretanto já apagaram. Pomo da discórdia: gente ignorante que só sabe criticar, não sabe o que diz, nem quer aprender, segundo escreveram.
Houve e há obviamente um mal entendido. Alguns não terão percebido que a proposta de jardim de plástico era apenas para rir, tal como ainda não querem, ou não conseguem? perceber que se fala afinal de coisas diferentes. Enquanto a Câmara e os comentadores ao seu serviço propõem, tal como os médicos em geral, acabar com os sintomas da alegada doença do buxo, o autor destas linhas prefere que se suprima a causa da dita doença.
É claro que repôr a água no aqueduto, entre as suas quatro nascentes e o pomar do Castelo, vai custar caro e sobretudo contrariar os interesses ilegítimos de quem rouba o precioso líquido há longos anos, para alimentar uma agricultura de subsistência, ou ter água gratuita em casa. Mas haverá outra saída digna? Ninguém vê que arrancar o buxo e plantar murta é dinheiro deitado ao vento, uma vez que a mesma causa (a falta de água nas camadas subterrâneas da mata) vai provocar o mesmo efeito, a morte a prazo da nova verdura, seja murta ou outra qualquer?
No meio disto tudo, um comentador canhoto de ideias, resolveu manifestar-se com a habitual elegância filosofal, considerando que só não houve mais uma guerra do alecrim e manjerona, porque os intervenientes souberam manter-se a um nível educado. Foi uma pena, digo eu, terem sido suprimidos entretanto alguns comentários mais ácidos, como por exemplo o da srª Dª Gracinda, seguindo instruções partidárias visando evitar confrontos prejudiciais para os camaradas envolvidos. É Tomar em tempos de acentuada decadência. em todos os sectores. Melhores tempos terão de vir e oxalá!
Se ,se concretizar a compra e aplicação de arbustos artificiais um bom fornecedor seria a ALIBABA ,com a garantia de melhores preços .
ResponderEliminarQuanto a Murta há muitos anos que passou pela CMT por isso não deverá resultar.