A Gioconda ou Mona Lisa, de Leonardo de Vinci, no Museu do Louvre, em 29/01/2025.
Cultura, turismo e património
Obras no Museu do Louvre
e nova sala para a Mona Lisa, anunciou Macron
É a notícia da semana, na área da cultura, do turismo e do património. Em França, foi o próprio presidente da República que anunciou a boa nova. O Museu do Louvre vai para obras, mas continuará aberto ao público normalmente, até 2031. Trata-se de obras para instalar algumas salas de exposição subterrâneas, abaixo do nível do rio Sena, uma das quais destinada à Gioconda ou Mona Lisa, a obra-prima de Leornardo da Vinci, pintor italiano sepultado em França.
Nova sala de exposição, maior e mais confortável, com entrada autónoma a partir do exterior do museu, anunciou o presidente, o que vai implicar um bilhete suplementar, além da entrada geral no museu, actualmente nos 40 euros/pessoa e pelo menos meia hora na fila para a bilheteira, (ver imagem supra), ou 250 euros/pessoa, sem fila e com visita guiada.
Enquanto isto, em Tomar, nem o presidente da câmara se interessa pelo Convento de Cristo e a Janela do Capítulo, quanto mais agora o Presidente da República. Há uma directora do monumento desde há longos anos, que apesar da permanência, parece que ainda não percebeu duas coisas básicas: 1 - Tem de se arranjar uma entrada para o monumento que não envergonhe e permita "visitas circulares" guiadas, com início e fim no mesmo sítio. 2 - Tratando-se do monumento mais complexo do país, só comparável a Sintra e Mafra, as visitas guiadas devem ser obrigatórias, para evitar o triste espectáculo diário de dezenas de visitantes perdidos onde calha.
Na minha mais recente visita, no verão passado, foi um dó de alma ouvir no Claustro da Micha um português com ar extenuado perguntando qual o melhor caminho para a igreja templária redonda. Pobre gente! Pagar 15 euros de entrada para vaguear perdido por algo que não se entende.
Mas a maioria autárquica considera-se acima desta coisas. O Convento é logo ali em cima, mas é com o governo. A Câmara não tem nada a ver com o assunto. Defender os interesses dos eleitores locais e nacionais? Isso dá muito trabalho e pode provocar conflitos. O presidente da República a tratar de questões de cultura e do património? Isso é em França, país de gente bizarra. Pobre terra que tais autarcas tem!
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