Autárquicas 2025
Alea jacta est
Alea jacta est, a sorte está lançada. Assim devem pensar os dois candidatos já conhecidos à Câmara de Tomar, a 8 meses das próximas eleições. Sabem que a única outra candidatura com algumas hipóteses tarda em aparecer, segundo consta devido a graves divergências no partido, relacionadas com o comportamento de alguns dirigentes santarenos.
Sabem também, tanto o socialista como o social democrata, que há quatro anos o PSD perdeu antecipadamente, quando a sua candidata recusou um frente a frente com Anabela Freitas. E aí, ambos se sentem confortáveis com a eventualidade de um debate a dois em directo. Estão preparados e treinados. Têm várias horas de troca amena de ideias num programa semanal da Rádio Hertz, sentindo-se cada um capaz de levar a melhor sobre o adversário, com boas maneiras.
Estão por isso calmos e bem dispostos. A extrema esquerda não os vai incomodar, porque não tem espaço nem capacidade para tal, a direita parece em estado de profunda sonolência, e a informação local está controlada, salvo uma ou outra excepção sem significado por aí além. Pode-se portanto continuar sem stress até Setembro/Outubro.
Assim pensam os dois campeões já indigitados, e não estão muito longe da verdade. Há apenas aquela questão menor dos programas a apresentar, mas aí o partido dispõe de especialistas bem pagos. Pelo governo num caso, pela autarquia no outro. Tudo bem, portanto?
Quase, quase. Praticamente sem adversários à altura e afastada a hipótese de um confronto directo sob a forma de debate, resta deixar correr o marfim, pensam decerto o presidente substituto e o vereador pretendente.
Pois não senhor! A tarefa que os espera pode não ser assim tão fácil, antes pelo contrário. Com a sua modesta capacidade de intervenção, Tomar a dianteira 3 vai fazer o que estiver ao seu alcance para evitar que os eleitores tomarenses continuem a votar no escuro, baseados apenas naquilo que as formações partidárias lhes impingem.
Com ou sem o apoio da restante informação local, (caso para se conversar), será entregue a cada um dos candidatos uma relação de dez problemas que se consideram fundamentais para o futuro da cidade e do concelho, pedindo-se para cada um deles respostas escritas às perguntas seguintes: 1 - Se for eleito vai procurar resolver? 2 - Se afirmativo, de que forma? 3 - Qual é em síntese a sua solução?
É isto. O questionário será conhecido logo no início da campanha eleitoral. Qual o tipo de problemas?
Este por exemplo: Agrava-se a insegurança na cidade e no concelho, sobretudo após o mal conduzido realojamento do Flecheiro. 1 - Se for eleito, vai procurar resolver a questão cigana no concelho? 2 - Se afirmativo, de que forma ? 3 - Qual é em síntese a sua proposta de solução?
Fica aqui a informação bastante antecipada, para que depois ninguém possa queixar-se de que não foi prevenido atempadamente. Boa sorte a todos.
Se eles fossem honestos iriam responder que não têm solução para os problemas. Não há solução para o problema dos "suecos' do flecheiro.
ResponderEliminarEu tenho uma ideia para desenvolver Tomar mas não é exequível, que seria repovoar Tomar com brasileiros. Eu digo que não é exequível porque os brasileiros não querem vir para Tomar porque não há trabalho suficiente. As minhas duas ideias para desenvolver o país seriam abolir a taxa social uno e trazer brasileiros jovens...
A questão dos calés é apenas uma das dez a colocar a todos os candidatos à Câmara em Tomar. Você diz que não há solução para tal problema. É uma opinião respeitável, de quem conhece o terreno. Mas há outras, que convém ouvir, para recolocar Tomar na bom caminho -o do desenvolvimento sem ilusões estatistas. Sobre as suas duas outras ideias, prefiro não me pronunciar por enquanto. Antes do tempo, ainda não é tempo, dizem os meus amigos gauleses...
EliminarComo pode constatar amigo Helder, lendo o comentário de Zé Caldas, há várias soluções possíveis para o problema dos realojados do Flecheiro, umas melhores do que outras e nenhuma agradável para ambas as partes. Daí a necessidade da tal lista de dez problemas fulcrais para o desenvolvimento de Tomar, de forma a vincular os candidatos a uma governação capaz e responsável, em vez do actual blá-blá-blá da maioria e da oposição. Haja coragem!
EliminarHavia de ser assim como o Zé Caldas diz mas infelizmente não é. Então eles estiveram 40 anos a ocupar terrenos privados e ninguém os conseguiu escorraçar e agora íam despejá-los de casas da câmara!!! E o PSD teve lá maia de 10 anos também e não conseguiram fazer nada!!!
EliminarE não é só em Tomar, o presidente da Câmara de Loures Ricardo Leão foi á cnnportugal dizer com orgulho que quando chegou á câmara aumentou as rendas de 4.5 euros para 10 euros e diminuiu a taxa de incumprimento de 40 para 20%.!!! Uma renda de 10 euros são 2% do rendimento de quem ganhe 500 euros por mês, 3% para 400!!! Eu tenho uma taxa de esforço de vinte e poucos porcento!!! Eu preferia que eles não pagassem nada, assim era mais honesto. Eles pagam 10 euros e depois exigem obras porque pagam renda!!!
Eu vi á poucos dias um vídeo no YouTube do programa linha da frente da RTP intitulado "ilha da droga" sobre o problema da droga na Madeira, onde se vêm pessoas a drogarem-se e a ressacarem á frente dos turistas que até me meteu impressão. Numa ilha que tem o segundo rendimento per capita mais alto de Portugal, só atrás de Lisboa!!!
Eu só gostava de saber é se as políticas sociais do estado são eficazes, eu gostava de saber quantas pessoas é que saíram da situação de pobreza???!!
Eles estiveram mais de 40 anos a ocupar terrenos municipais, porque não houve coragem para cumprir a lei existente na época: eram nómadas e como tal ao fim de 15 dias deviam ter sido expulsos. Em vez disso, quando quiseram libertar o terreno da Quinta de Santo André, junto à Praça de Toiros, onde os primeiros acamparam ilegalmente, vieram pedir ao então presidente PS Luís Bonet para os deixar acampar nos terrenos municipais do Flecheiro, e ele foi na conversa. Depois, é o que está à vista de todos. Eram uma dúzia ou duas, agora já ultrapassam os 10 quarteirões. E o problema tende a agravar-se, pelo que urge encontrar soluções aceitáveis para todas as partes. Há que procurar.
EliminarO problema dos ciganos seria resolvido se a CMT cumprisse a lei e despejasse os que não pagam renda.
ResponderEliminarMais ,se o Centro de Emprego que atribui o RSI o cancelasse quando não fossem cumpridas as suas regras, como por exemplo aceitarem empregos , formações etc.
O problema é que ninguém tem coragem para os enfrentar!!!