Há três novidades significativas na paupérrima paisagem política tomarense, neste primeiro trimestre de 2016. O reaparecimento de Tomar a dianteira, o novo blogue Tomar opinião e o comentador com o pseudónimo José da Silva, no Tomar na rede.
Sobre o reaparecimento de Tomar a dianteira e os previsíveis engulhos que não deixará de causar, nada direi. Ninguém deve ser juiz em causa própria. Mormente quando se tem um juiz na família mais próxima.
No que se refere ao blogue Tomar opinião, já dei a conhecer a minha opinião em texto aqui publicado há dias. Factos posteriores confirmam aquilo que aí disse. Apenas 3 mensagens novas em 5 dias, num blogue colectivo, impelem os leitores a ir vasculhar alhures. E sem leitores, Tomar opinião será mais um cadáver na já lúgubre paisagem informativa tomarense.
Quanto ao IPS -Imprevisto Pseudónimo Silva, de Tomar na rede, constato que apareceu no radar da informação local de forma totalmente inesperada. Dele já tive o prazer de ler textos de alto quilate, uns obra de um médico-cirurgião escalpelizador especialista de problemas locais, outros dir-se-ia que burilados por uma dama da alta sociedade tomarense, se houvesse tal coisa. Infelizmente também, peças menos conseguidas, toscas mesmo. Acontece a todos. Até a mim. Tem dias.
Mas o grande óbice de IPS é a sua incapacidade de previsão. Donde Imprevisto. No sentido que dava ao vocábulo a senhora minha sogra: -"Você é muito previsto. E acerta quase sempre."
Pois com IPS acontece exactamente o oposto: raramente acerta uma. Escrevendo sobre a minha humilde pessoa, apodou-me de eventual senador, quando em Tomar é sabido que, se alguma vez elouquecesse (oxalá que não!) e resolvesse reingressar na política tomarista, seria como encenador. Nunca como senador. Primeiro erro de IPS.
A dado passo, praticamente indigitou o querido Ivo, Ivo Querido de seu nome, ex-eleito PSD e ex-cabeça de lista CDS-PP, como candidato à autarquia pelo PS, em 2017. Curiosamente pela mesma ocasião em que Tomar na rede noticiava que o mesmo Ivo fora sondado para ir em 2º lugar na lista de Anabela Mandada, perdão!, de Anabela Freitas, naturalmente pelo PS.
Contactos recentes permitiram concluir, com razoável fiabilidade, que no fim de contas o querido Ivo nem sequer tenciona vir a ser candidato. Apesar de ter tentado, até agora debalde, adquirir um ou mais dos 4 falidos órgãos de informação local. Que não aceitaram a oferta generosa a pronto pagamento, apesar de há muito vendidos às conveniências dos anunciantes. Particularmente ao mais importante de todos eles -o Município de Tomar.
Mais recentemente, IPS deixou-se arrastar pela balela difundida nas escolas de comunicação social, cujas linhas de fundo americanas lhes dizem que praticamente ninguém lê textos jornalísticos que excedam as 400 palavras. Vai daí o nosso comentador resolveu começar a parcelar as suas análises sábias. Sem querer, enveredou pelo modelo dos telenovelos, criando expectativa nos leitores.
Entretanto escreveu sobre Pedro Marques, criticando o seu passado longínquo, mas garantindo que ele é agora outro homem, mais maduro, mais sereno, mais discreto. Até o classificou como "fiel da balança". Esqueceu-se que estamos já na era das balanças digitais, que não têm fiel. Apenas números.
Pelo que, neste novo contexto, o antigo presidente Pedro Marques mais não é que um was been. Já foi!
Na peça publicada esta manhã, que conclui a de ontem, IPS previne o PSD Nabão. Escreve ele que, caso não arranjem e apresentem um candidato credível em 2017, perdem para Anabela Mandada. Uma vez que anteriormente vaticinou que a actual presidente não deverá ser candidata, apesar de já se ter proclamado tal, para evitar que lhe roubem o lugar, cabe perguntar-lhe: -Afinal em que ficamos?
Uma nota final, fora do fulcro da questão, mas bastante significativa. Sou forçado a reconhecer que Sérgio Martins tem razão com o seu paradigma de Tomar e os triângulos. Dantes tínhamos Abrantes - Tomar - Torres Novas, ou Tomar - Roma - Jerusalém. Agora temos também Alpiarça - Nazaré - Tomar, com forte ventania CDU. Aguardemos os capítulos das próximas cenas
Sobre o reaparecimento de Tomar a dianteira e os previsíveis engulhos que não deixará de causar, nada direi. Ninguém deve ser juiz em causa própria. Mormente quando se tem um juiz na família mais próxima.
No que se refere ao blogue Tomar opinião, já dei a conhecer a minha opinião em texto aqui publicado há dias. Factos posteriores confirmam aquilo que aí disse. Apenas 3 mensagens novas em 5 dias, num blogue colectivo, impelem os leitores a ir vasculhar alhures. E sem leitores, Tomar opinião será mais um cadáver na já lúgubre paisagem informativa tomarense.
Quanto ao IPS -Imprevisto Pseudónimo Silva, de Tomar na rede, constato que apareceu no radar da informação local de forma totalmente inesperada. Dele já tive o prazer de ler textos de alto quilate, uns obra de um médico-cirurgião escalpelizador especialista de problemas locais, outros dir-se-ia que burilados por uma dama da alta sociedade tomarense, se houvesse tal coisa. Infelizmente também, peças menos conseguidas, toscas mesmo. Acontece a todos. Até a mim. Tem dias.
Mas o grande óbice de IPS é a sua incapacidade de previsão. Donde Imprevisto. No sentido que dava ao vocábulo a senhora minha sogra: -"Você é muito previsto. E acerta quase sempre."
Pois com IPS acontece exactamente o oposto: raramente acerta uma. Escrevendo sobre a minha humilde pessoa, apodou-me de eventual senador, quando em Tomar é sabido que, se alguma vez elouquecesse (oxalá que não!) e resolvesse reingressar na política tomarista, seria como encenador. Nunca como senador. Primeiro erro de IPS.
A dado passo, praticamente indigitou o querido Ivo, Ivo Querido de seu nome, ex-eleito PSD e ex-cabeça de lista CDS-PP, como candidato à autarquia pelo PS, em 2017. Curiosamente pela mesma ocasião em que Tomar na rede noticiava que o mesmo Ivo fora sondado para ir em 2º lugar na lista de Anabela Mandada, perdão!, de Anabela Freitas, naturalmente pelo PS.
Contactos recentes permitiram concluir, com razoável fiabilidade, que no fim de contas o querido Ivo nem sequer tenciona vir a ser candidato. Apesar de ter tentado, até agora debalde, adquirir um ou mais dos 4 falidos órgãos de informação local. Que não aceitaram a oferta generosa a pronto pagamento, apesar de há muito vendidos às conveniências dos anunciantes. Particularmente ao mais importante de todos eles -o Município de Tomar.
Mais recentemente, IPS deixou-se arrastar pela balela difundida nas escolas de comunicação social, cujas linhas de fundo americanas lhes dizem que praticamente ninguém lê textos jornalísticos que excedam as 400 palavras. Vai daí o nosso comentador resolveu começar a parcelar as suas análises sábias. Sem querer, enveredou pelo modelo dos telenovelos, criando expectativa nos leitores.
Entretanto escreveu sobre Pedro Marques, criticando o seu passado longínquo, mas garantindo que ele é agora outro homem, mais maduro, mais sereno, mais discreto. Até o classificou como "fiel da balança". Esqueceu-se que estamos já na era das balanças digitais, que não têm fiel. Apenas números.
Pelo que, neste novo contexto, o antigo presidente Pedro Marques mais não é que um was been. Já foi!
Na peça publicada esta manhã, que conclui a de ontem, IPS previne o PSD Nabão. Escreve ele que, caso não arranjem e apresentem um candidato credível em 2017, perdem para Anabela Mandada. Uma vez que anteriormente vaticinou que a actual presidente não deverá ser candidata, apesar de já se ter proclamado tal, para evitar que lhe roubem o lugar, cabe perguntar-lhe: -Afinal em que ficamos?
Uma nota final, fora do fulcro da questão, mas bastante significativa. Sou forçado a reconhecer que Sérgio Martins tem razão com o seu paradigma de Tomar e os triângulos. Dantes tínhamos Abrantes - Tomar - Torres Novas, ou Tomar - Roma - Jerusalém. Agora temos também Alpiarça - Nazaré - Tomar, com forte ventania CDU. Aguardemos os capítulos das próximas cenas
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