Impulsionados pela evidente crise local, que não é só na autarquia, antes fosse, surgiram ultimamente na paisagem informativa tomarense três pseudónimos ou nomes supostos, de empréstimo portanto. Considero que escrever de forma encapotada, acoitado num pseudónimo é uma evidente cobardia que deve ser combatida. Salvo circunstâncias excepcionais. Por exemplo quando existe evidente perigo para quem escreve, ou quando o autor entende ser preferível para o bem de todos que não se saiba quem escreve.
Não era nem é o caso de José da Silva, Roberta Ferreiro ou Leonardo Capricho, ultimamente bastante assíduos no blogue Tomar na rede. Ávido leitor, fui seguindo com atenção os escritos de cada um. Só não fiquei totalmente desiludido porque José da Silva escreve bem, tem um estilo, sabe o que escreve, é requintadamente educado e abre perspectivas interessantes. Mesmo quando delas se discorde. Já os outros dois, coitados! Melhor fora para todos que nunca tivessem resolvido escrever. Mas mesmo assim fui lendo, com pouco ou nenhum prazer, é certo. Apenas porque indispensável para poder formar uma opinião.
E o inevitável aconteceu. Roberta Ferreiro revelou a sua ignorância e falta de boas maneiras ao tratar-me de forma que considerei demasiado familiar e por isso mal educada. Por que Toninho será quem ele quiser; não eu, que não lhe admito tal tratamento.
Com Leonardo Capricho foi ainda pior, se tal é possível. Preocupado apenas com o seu ego e respectivo protagonismo, avançou com um texto no qual me compara a uma hiena, a propósito da minha posição em relação ao blogue Tomar opinião. Fiquei agoniado. Ao contrário do que afirma no dito esterco, sei que tenho muitos defeitos, como qualquer outro ser humano. Porém, nunca assassinei ninguém, em sentido próprio ou figurado, nunca vivi nem vivo de despojos e nunca fiquei contente perante a desgraça dos outros. Por conseguinte, o lamentável Capricho abundou na calúnia intencional, pois sabe muito bem qual é o meu passado e conhece o meu presente.
Perante tão evidente falta de civismo, considerei que "quem não se sente não é filho de boa gente" e resolvi queixar-me. Não no foro judicial, que não me pareceu caso para tanto, uma vez que se trata de evidente criancice malcriada. Junto de quem me pareceu poder vir a ter capacidade decisória.
Apraz-me registar que em princípio fui ouvido, tendo imperado o bom senso e o bom gosto. Segundo informação de fonte fidedigna, a Roberta e o Leonardo juntaram os trapinhos e foram-se em lua de...mel. Ia a escrever outra coisa. Tão cedo não voltarão portanto a poluir a paisagem informativa nabantina. Ainda bem, que problemas já temos que chegam e sobram.
Resta-nos por conseguinte o José da Silva e os seus textos sábios. Oxalá consiga continuar com o mesmo estilo e a mesma óbvia felicidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário