Numa excelente peça no seu blogue thomaropinião (que não consegui "linkar", certamente por burrice minha) , Lourenço dos Santos enumera de modo claro as múltiplas mazelas que afligem os tomarenses, num cerrado ataque à actual gerência autárquica. Nem sequer poupa os seus amigos PSD, nem a conformista população tomarista, quando refere que, apesar dos preços escandalosos, "O silêncio continua a reinar. Tudo parece estar bem no reino da água e dos SMAS".
Finalmente! Ao cabo de todos estes anos de má memória, finalmente aparece alguém que ousa dar o peito às balas e chamar os bois pelos nomes. Fico muito contente. Não só por constatar que tenho agora na blogosfera tomarense alguém para me suceder. Também e sobretudo porque o novel crítico autárquico adopta afinal o meu estilo de escrita, que anteriormente criticou algumas vezes. Lá diz o povo: "Só os burros é que não mudam".
Tudo bem, por conseguinte? Nem lá perto. Apenas um passo na boa direcção. Bem modesto, pois o Tomar opinião é por enquanto praticamente confidencial. Falta portanto fazer tudo o resto. Desde logo passar à prática. Convencer a hostes laranja a escolher um candidato a candidato que manifestamente começa a destoar do estilo daquela casa. Depois, elaborar um projecto simultaneamente exigente, mobilizador e eficaz para esta desgraçada terra. Enfim, conseguir o voto maioritário dos conformistas tomaristas -que são a grande maioria- sempre à coca de quem lhes prometa mais com menos trabalho em prol da comunidade. Não vai ser nada fácil. E depois ainda virá a governação municipal, que urge libertar do actual estilo reumático, que não poupa ninguém. Nem a curiosa maioria, nem a bisonha oposição.
Boa sorte, António! Que bem precisas! A procissão ainda nem sequer saiu da igreja. Chegará a desfilar?
http://thomaropiniao.blogspot.pt/2016/04/a-agua-que-estamos-meter.html#comment-form
ResponderEliminarNo link acima indicado vem o Sr. Lourenço dos Santos indicar alguns dos muitos problemas de Tomar, mas e as soluções!?
As pessoas querem ouvir é as soluções, pois os problemas estão mais que identificados.
Ao indicar as soluções, não esquecer de que elas sejam realistas e não fantasiosas como hábito da classe politica aqui no burgo(Portugal).
E as soluções não serão muito fáceis de obter, dado o nível de endividamento do município