sábado, 2 de abril de 2016

Ainda há gente assim...

Na sua saga sob nome suposto, o peculiar e suposto senhor Silva desatou ultimamente a fazer lume com qualquer lenha. Por vezes até com excrementos secos. O que naturalmente só pode dar fogueiras de merda. Foi o que sucedeu nomeadamente com o seu conto da páscoa (Tomar na rede, 26/03).
Ultimamente deu-lhe para lisonjear figuras controversas do PS (Gameiro, Luís Ferreira...) e uma outra formação politica local, que nunca teve qualquer futuro, dada a sua evidente natureza caciquista. Está no seu direito, bem entendido. Ainda que os direitos dos pseudónimos sejam uma questão em aberto e nada simpática nos regimes reconhecidamente pluralistas. Porquê? Porque, como é o caso, o pseudonomeado se aproveita do anonimato  para promover os seus amigos, assim enganando os leitores, que ignoram de quem se trata. Poderá até dar-se o caso de mero auto-elogio. Nesta terra nunca se sabe!
Além desse manifesto ultraje à transparência. o pseudo Silva padece de outra tara. Tolera mal quem tem opiniões diferentes das suas e ousa criticar os seus já citados amigos. Um exemplo flagrante está no seu texto mentiroso do primeiro de Abril. Assim ao virar da esquina, como quem não dá grande importância ao assunto, aproveita para referir que Pedro Marques me perdoa por eu estar sempre a zurzi-lo. 
Está enganado, suposto Silva. O ex-presidente tomarense não tem nada que me perdoar, pois eu nunca tentei sequer prejudicá-lo. Nada tenho de pessoal contra ele. Tenho-o criticado, é certo. E continuarei a fazê-lo. Até que, uma de duas: ou ele muda e deixa de cometer os erros que lhe aponto ou, eventualmente agastado, decide regressar à paz e ao anonimato dos que não estão na política. Mas daí não resulta que eu necessite de perdão. Faço o mesmo com todos os outros actores políticos locais. E com as mesmas intenções: mostrar-lhes como podem ser vistos pelos outros, fornecendo-lhes assim um "som de retorno". Limito-me em suma a exercer os meus direitos de cidadania, decorrentes do facto de cumprir atempadamente as minhas obrigações fiscais.
O suposto senhor Silva é que me parece necessitar de um esclarecimento elementar. Aqui vai ele. Ensina-se, logo no início, em qualquer escola de jornalismo. que os factos são sagrados mas a sua interpretação é livre. Por conseguinte, nem Pedro Marques, nem você, nem ninguém tem nada a condenar nos meus escritos. Podem opinar. Podem não gostar. Nunca condenar com falsa argumentação. Porque há apenas duas hipóteses possíveis: 1 - O que eu escrevo é factual e verdadeiro, pelo que resta aos leitores e sobretudo aos visados comentar ou comer e calar; 2 - O escrito por mim não corresponde à verdade e aí há dois caminhos, a saber: A - Escrever para o meu email, procurando assim esclarecer a questão e repor a verdade factual; B - Recorrer ao poder judicial, sempre que se considere que o caso é grave, porque deliberadamente calunioso.
Tudo o que seja fora disto, suposto Silva, não passa de areia atirada aos olhos dos leitores, com o óbvio intuito de os enganar. Que é o que você anda a fazer desde o início. Mas por mim, faça favor de continuar. Pela boca morre o peixe e pela escrita capciosa a credibilidade do autor respectivo.
Mais de 40 anos após Abril, ainda há gente assim. Irra!

anfrarebelo@gmail.com













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