A Associação Canto Firme tem realizado ultimamente no Convento de Cristo alguns espectáculos teatrais, enquanto a Associação Fatias de Cá foi e está na prática impedida de continuar a fazer teatro naquele monumento. O que configura a priori uma situação de discriminação. Donde a mensagem "Discriminação no Convento de Cristo?", publicada nestas colunas em 19 do corrente.
A atitude da direcção do Convento de Cristo
Apesar de expressamente interpelada neste blogue e na supracitada mensagem, a direcção do Convento de Cristo não respondeu até esta data. Mantém-se assim fiel a uma tradição daquela casa, que já vem de antes do 25 de Abril. Dos tempos em que não havia liberdade de opinião nem de informação. Os actos ficam com quem os pratica.
A resposta da Associação Fatias de cá
A resposta da Associação Canto firme
Conclusão de Tomar a dianteira 3
1 - Do exposto resulta claramente que existe, actualmente e de facto, uma situação de óbvia discriminação no Convento de Cristo, no que concerne ao uso daquele monumento para espectáculos teatrais. Há uma associação favorecida em detrimento de outra, o que é ilegal. A responsabilidade por tal facto não pode contudo ser assacada nem à Canto Firme nem à Fatias de Cá.
2 - Essa óbvia situação de favorecimento pode ser sanada mediante a celebração de um protocolo entre a Fatias de Cá e a DGPC, semelhante ao já existente entre a Canto Firme e aquele organismo governamental, mencionado no ponto 4 da resposta publicada acima.
3 - Agradece-se aos dirigentes das associações em causa a evidente boa vontade e óbvio espírito de colaboração. Que são afinal deveres de cidadania, mas que merecem ser assinalados, porque assaz raros nesta terra abençoada.
4 - É uso chamar a isto jornalismo de investigação. Cumpre no entanto esclarecer que nem Tomar a dianteira 3 é um órgão de informação, nem o seu gestor se considera jornalista. Para que conste.
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