terça-feira, 19 de abril de 2016

Discriminação no Convento de Cristo?

Ao longo dos anos, António de Sousa e o Canto Firme vêm desenvolvendo uma acção notável na área da música, na cidade, no Convento e alhures. Igualmente ao longo dos anos, Carlos Carvalheiro e o Fatias de Cá vêm desenvolvendo uma acção notável na área do teatro, na cidade, no Convento e alhures.
A dada altura, Carlos Carvalheiro e a Fatias de Cá foram foram impedidos de continuar a realizar os seus espectáculos teatrais com comida e bebida no Convento de Cristo, situação que se mantém. Razão apresentada por quem de direito: Falta de pessoal e de condições mínimas de segurança.
Surgem agora António de Sousa e o Canto Firme com um espectáculo em tudo semelhante aos do Fatias de Cá, encenado pelo actor João Mota, que tem lugar no Convento de Cristo e já vai na terceira representação. A pergunta é inevitável: Não há pessoal nem condições de segurança para uns, mas há para outros?
O Convento de Cristo, a veneranda Casa da Ordem, é Património da Humanidade e portanto de todos nós. A começar naturalmente pelos tomarenses, que estão mais próximos. Seria lastimável que nele se praticasse qualquer forma de discriminação, do tipo filhos e enteados, mesmo encapotadamente. 
Sendo as coisas aquilo que são -ou pelo menos aparentam- quem superintende no Convento de Cristo, aqui e/ou na Ajuda, deve uma explicação cabal à população. Caso a mesma não surja, Tomar a dianteira será forçado a invocar onde convenha a lei do direito à informação. Há acções intoleráveis. A discriminação hipócrita é uma delas.

anfrarebelo@gmail.com

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  2. Pois é Rebelo, para o FDC não havia segurança, e um bom rapáz que por sinal, é um Templarucho, fêz um buraco nas contas de muito dinheiro, tu que sabes investigar vái lá e depois diz alguma coisa.

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