quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Imagem Rádio Hertz, com os agradecimentos de TAD3.

Incidentes com ciganos

Fazer de conta que não há problema só pode contribuir para o agravamento da situação

"Isto é só o começo e destes já todos sabemos o que esperar. Abram os olhos, migrantes e imigrantes, sejam de que nacionalidade, credo ou cor de pele forem, não fazem cá falta nenhuma. Uns vivem á nossas custas, os outros encarecem o custo de vida. Quem trabalha honestamente não precisa de roubar. Fora daqui, arruaceiros e ladrões."

Copiei o comentário supra no Tomar na rede, único suporte local ainda relativamente livre, onde ainda se pode escrever sob pseudónimo. Refere-se aos recentes incidentes com flecheirenses no supermercado Lidl. 

É um comentário racista? Pode dizer-se que sim, até porque veicula um ponto de vista inaceitável nas democracias ocidentais. Generaliza, falsificando a realidade envolvente: "...sejam de que nacionalidade, credo ou cor de pele foram, não fazem cá falta nenhuma."
Quer se enquadre ou não naquilo que pensamos, nas nossas ideias de vida, todos sabemos que não é verdade. Os tempos estão a mudar de forma cada vez mais acelerada, e agora os imigrantes fazem falta ao país. Para o seu desenvolvimento, tanto em termos económicos como demográficos, de resto interligados.
O que não significa que sejam benvindos todos os emigrantes. A experiência já adquirida, sobretudo no estrangeiro, permite afirmar, baseado em factos reais, que os imigrantes de religião muçulmana devem ser evitados na medida do possível. Não só porque não se adaptam ao nosso modo de vida, mas sobretudo porque pretendem impôr-nos o seu estilo e as suas tradições. Mesmo com recurso à violência. É uma realidade amplamente verificada, sobretudo em França, na Holanda e na Bégica.
Mas o comentário supra tem também algum mérito, além da franqueza.  Estabelece a diferença entre imigrantes estrangeiros e migrantes de nacionalidade portuguesa, que muitos políticos, sobretudo da extrema esquerda, tendem a amalgamar, porque isso lhes convém. Sabem muito bem (os que sabem) que os imigrantes que se revelem inaptos podem e devem ser expulsos do país o mais rapidamente possível e sem concessões, como também não ignoram que, pelo contrário, os migrantes -leia-se ciganos- são portugueses de nascimento, e por isso inexpulsáveis. Quer queiramos quer não, quer nos agrade ou desagrade, tal é a situação de facto. Felizmente, vão longe os tempos do ostracismo, para quem saiba do que se trata.
Com a melhor da intenções, muito influenciados pela prática cristã da caridade e pelo ideário marxista moderno, que tende a substituir o desaparecido proletariado pelos imigrantes, migrantes e outras vítimas do progresso, os líderes da maioria PS local decidiram integrar a comunidade cigana do Flecheiro, tentando transformar em sedentárias pessoas que sempre foram nómadas, com os hábitos inerentes, atribuindo-lhes alojamentos quase gratuitos.
A mudança foi fisicamente um sucesso, salvo alguns percalços, mas mal formados e mal informados, os lideres da operação ao julgarem benzer-se partiram afinal o nariz. Não acabaram com o problema do Flecheiro, antes o agravaram disseminando-o. Antes era só um, bem localizado. Agora são vários, dispersos pela cidade. Até para as autoridades se tornou tudo muito mais complicado. Os da GNR que o digam, transformados em espantalhos das couves pelos vizinhos do Bairro calé.
Conscientes da realidade envolvente, porque também vivem na cidade, em invés de reconhecerem o erro inicial e iniciarem debates tendentes a encontrar saídas para o problema, os arautos do realojamento agem à portuguesa. Escondem, fingem, simulam, escamoteiam, mas à socapa vão pressionando as autoridades no sentido de serem tolerantes com os intolerantes. Exactamente o inverso do que seria e vai ser necessário.
É ano de eleições.  Todos os agarrados ao poder farão o que puderem para esconder a triste e cada vez mais grave realidade. Compreende-se. O óbice é que ignorar problemas só contribui para os agravar, como mostram os dados já colhidos noutros países. E a população prejudicada não vai aguentar durante muito mais tempo, sem protestos eventualmente menos pacíficos. Já aconteceu em tempos na Nazaré, por exemplo. Convém por isso ir-se preparando.









5 comentários:

  1. Caro António Rebelo,

    Com as eleições autárquicas a aproximarem- se e com as movimentações para as benditas listas para a gamela a provocarem grandes discussões, será que já o convidaram ?
    Pelo menos teriam planos para "tornarem Tomar grande outra vez "

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    1. Por qualquer estranho fenómeno da natureza, que não consigo explicar de momento, em Tomar há muitos anos que os arbustos deixaram de convidar as poucas árvores disponíveis, certamente para que não lhes possam depois fazer sombra. Quanto ao "tornarem Tomar grande outra vez", direi, citando alguém, que posso não saber para onde vou, mas de certeza que não vou por aí.

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  2. E o Lidl tem vídeo vigilância. Está a ver como não resolve nada!!! Estive a ver um bocado do fórum empresarial, como previ o economista Dr.José Rogério falou, só não acerto no euro milhões, mas eu não me lembro do que ele disse porque ele é tão chato que eu adormeci!!! O novo dono da Temahome desfez-se em elogios ao presidente Cristóvão, massajou-lhe bem o ego. Os subsídios e benefícios falam mais alto. As empresas Tomarenses são tão fraquinhas que nem sequer têm capacidade para patrocinarem os clubes da terra, tem de ser a câmara a fazê-lo. Aa empresas sobrevivem á custa dos subsídios!!!. A administradora dos aviários resalvou que não consegue pessoal para trabalhar nos aviários, era um trabalho bom para os flecheiros. Disse que publicaram um anúncio para administrativo e que recebeu mais de cem currículos, mas para trabalhar nos aviários ninguém quer ir!!!

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    1. Realmente o Lidl e os outros têm video vigilância, que só não resulta devido a dois factores. Por um lado, as autoridades, pressionadas pela Câmara, recomendam muita tolerância, para evitar acusações de racismo, e sobretudo para tentar esconder o falhanço evidente da operação Flecheiro. Por outro lado, as próprias administrações desses estabelecimentos chegaram à conclusão que era melhor celebrar acordos com os gatunos habituais, e houve geral satisfação ao verificarem que os roubos diminuiram consideravelmente, desde que, nos termos do acordo, começaram a distribuir gratuitamente aos calés os produtos com validade quase caducada. Infelizmente, também nos clãs ciganos há uns que são mais iguais que outros e os prejudicados tendem a não respeitar acordos, uma vez que não lhes toca tanto como queriam. Daí a quezílias, dado que estão seguros de antemão que nada lhes vai acontecer. É assim, na chamada fase 2. Na 3 são eles que passam a mandar no pessoal. Por agora ainda só mandam no sector social da Câmara.

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  3. Boa noite.
    Caro vizinho e amigo da zona histórica desta nossa cidade e de meu irmão ja falecido.
    Como existe a nível nacional, também como defensor do nosso concelho poderá ser a nossa reserva, assim algum partido aproveite o seu valor.
    Cumprimentos.

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