Comunidade calé e videovigilância
A arte de saber protelar
para ir ganhando tempo
Desde os primórdios, em 2013, que se tornou evidente para os observadores mais atentos que a política da maioria PS consiste em favorecer a comunidade retirada do Flecheiro, mesmo que para isso seja necessário recorrer a situações excessivamente tolerantes. Por falta de experiência uns, por hipocrisia outros, eleitos locais foram insistindo no sentido de se instalar na cidade uma rede de videovigilância, algo que os socialistas e os seus implícitos aliados da extrema esquerda não podem consentir, por intuírem à priori o que as imagens muito provavelmente mostrarão, tendo em conta a experiência local na área dos desmandos vários.
Hábil político manobrador, Cristóvão sempre aceitou em princípio a proposta de instalação de videovigilância na cidade, mas foi protelando com alegações de ordem técnica e financeira. Escolher as melhores câmeras, mas que sejam também as mais baratas, como foi dizendo, coisa que nunca existiu nem existe no mercado. Antevendo armas perigosas, admitiu mesmo que "os preços dispararam". Nem mais.
Assim foi queimando tempo, até que alguns membros menos tímidos da oposição começaram a achar estranho tanto adiamento, e resolveram interpelar o presidente substituto de forma mais incisiva. Aí, Cristóvão não mentiu, mas tão pouco respeitou a verdade completa. Foi dizendo que é um processo muito demorado, porque implica sucessivos acertos prévios com a PSP, mas reconheceu que a mais recente reunião de trabalho com o comando daquela força de segurança foi em Novembro passado, e entretanto tudo como dantes, videovigilância só em Abrantes.
Novamente pressionado por alguns elementos da oposição, referiu o elevado preço do material a instalar, para revelar que a rede de videovigilância será implementada por fases. Só num segundo tempo foi mais preciso, esclarecendo que as primeiras câmeras vão ser instaladas na Praça da República, na Corredoura e na Ponte velha, onde realmente não se prevê que possam captar imagens menos convenientes para a política socialista local. Só se for por ocasião da tradicional "baldada" dos estudantes do Politécnico.
E estávamos nisto quando Cristóvão manifestamente se distraiu e disse o que não devia, até agora reproduzido unicamente num jornal regional sediado em Santarêm: "Que fique claro que eu não vou gastar meio milhão de euros em videovigilância." Complementando a ideia, haverá umas câmeras para enfeitar e tentar calar o pessoal da extrema direita, ali entre os Paços do concelho e a Ponte velha, mas evitam de insistir que não haverá muitas mais. O PS não está interessado em fornecer lenha para se queimar. Tem a palavra a oposição que ainda vai conseguindo coragem para ir dizendo alguma coisa de jeito.
https://omirante.pt/politica/2024-12-31-videovigilancia-em-tomar-vai-ser-instalada-por-fases-3f5b3fec
Eu estou-me a rir porque acho que o vereador Carrão não vive em Tomar, vive no planeta dos nómadas digitais, dos bairros digitais, etc..., mas há estabelecimentos comerciais em Tomar que nem têm sequer multibanco e obviamente que não têm vigilância electrónica. A falta de senso do possível futuro presidente Carrão aflige-me, acho-o pior do que o Cristóvão!!!
ResponderEliminarOs bancos têm cctv, as ourivesarias têm cctv, os hipermercados têm cctv, penso que as farmácias também, as farmácias até costumam a dar as horas e a temperatura, quando os displays não estão avariados, porque raio é que não instalam uma câmara cá fora e disponibilizam as imagens á polícia quando necessário.
O continente não tem câmaras cá fora nas suas instalações, nomeadamente no parque de estacionamento???!!! A PSP já apanhou os ladrões dos telemóveis e dos smartwatches???!!! Eles foram filmados pela video vigilância!!! Isso é que transmitia uma sensação de segurança ás populações....
Estamos entregues á bicharada caro Professor, esta malta da política ainda não percebeu que o problema da falta de segurança são os meios humanos não são os tecnológicos. Precisamos urgentemente de guarda noturnos,
pelo menos 4 para patrulharem a cidade de noite e olharem pelos bens das pessoas!!! Um guarda noturno que ganhasse 1250 euros por ano eram 17500 euros por ano. O guarda se ganhasse sempre o mesmo demoraria 28 anos e meio para receber os 500 mil, se nunca fosse aumentado obviamente. O Carrão também fez contas e demoraria 20 anos para arranjar os 500 mil se a câmara continuasse a aprovisionar 25 mil euros por ano para a video vigilância.
É a falta de meios humanos, e não é só na segurança. O INEM não atendeu uma percentagem grande de chamadas, ficaram muitos milhares por atender!!!
O Professor tem ideia de como decorreu o negócio da mobilidade eléctrica, das bicicletas e das trotinetes??? Ainda as atiram ao rio? Agora já se pode e deve avaliar. Isto é tudo dinheiro dos fundos europeus, gastam o dinheiro nessas porcarias. Se isto não fosse sério eu até me ria, tanto dinheiro mal gasto. Os putos que comprem as trotinetes e as bicicletas!!!
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