sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Acampamento de roms nos arrabaldes de Paris (canal de l'Ourcq)

Flecheirenses e companhia

Os próximos tempos 

vão ser difíceis no país e em Tomar

Vêm aí os migrantes roms

Sem argumentos sólidos e eficazes, a maioria socialista, e até mesmo alguma oposição, limitam-se a criticar o mensageiro, em vez de procurarem agir em conformidade com as mensagens. Ao contrário do que dizem, não é por simples embirração pessoal que nestas colunas se aborda com alguma frequência o problema dos ciganos em Tomar e as suas consequências, que vão ser cada vez mais graves.
Pelo contrário, ao escrever assiduamente sobre assuntos que os autarcas que temos consideram reservados, procura-se prevenir eventuais erros graves, como foi o mal preparado realojamento. Infelizmente, vários indícios mostram que há autarcas e outros cidadãos que não sabem, nem estão dispostos a aprender. Problema deles, mas também nosso, enquanto estiverem no poder. Depois é lá com eles.
Pois estejam atentos. Em Tomar pelo menos, os bons velhos tempos de paz social vão acabar. A contar do primeiro de Janeiro, a Bulgária e a Roménia passaram a fazer parte do Espaço Schengen, o que significa que os seus cidadãos podem circular livremente na UE, incluindo em Portugal,  sem qualquer controlo nas fronteiras. São 7 milhões de búlgaros e 19 milhões de romenos, entre os quais, respectivamente, 500 mil ciganos búlgaros e milhão e meio de roms, ou ciganos romenos. É muita gente de hábitos exóticos.
De acordo com a experiência já colhida em França, na Bélgica e na Itália, a especialidade de muitos dos novos migrantes búlgaros e romenos, que não podem ser expulsos por serem cidadãos europeus, é a mendicidade, a exploração de menores, o roubo e a vida em acampamentos precários. Em França e Itália tem havido sérios problemas com eles, para os quais por enquanto ainda não se encontrou solução capaz.


Portugal,  até agora isolado da Europa pela Espanha e o fraco nível de vida, tem sido poupado nesta nova migração. Ainda assim, a PSP de Lisboa já informou que deteve 141 carteiristas, boa parte romenos, até Novembro do ano passado, mais 50% em relação a 2023. E os romenos e búlgaros ainda precisavam então de passaporte para entrar no país...


Doravante sem qualquer controlo nas fronteiras, vai ser um fartar vilanagem. As próximas peregrinações a Fátima vão render milhões aos carteiristas de origem búlgara e romena, e os roubos nos carros estacionados junto ao Convento, entre outros, vão também aumentar exponencialmente, sem que as autoridades locais disso se dêem conta, porque os lesados, geralmente estrangeiros, nunca apresentam queixa, devido à barreira da língua.
Paralelamente, começando a constar entre a comunidade romani que em Tomar dão casas, é muto possível que apareçam cada vez mais sem abrigo à espera da esmola municipal. Oxalá que não, mas é bem sabido que regra geral "quem semeia ventos colhe tempestades".

6 comentários:

  1. Eu gostava de deixar aqui uma sugestão ao Chega de Tomar que é perguntarem á câmara os números da assistência social em Tomar. Quantas pessoas estão em situação de pobreza e quantas conseguiram sair dessa situação? Qual é a distribuição da idade dessas pessoas? Só com números se conseguem avaliar as políticas sociais e se as memsas estão a resultar. O deputado Américo Costa tem sido uma desilusão, só fala no rio e no ambiente. Tenho a impressão que nunca falou em ciganos!!!

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    1. Amigo Helder! Você ainda acredita no Pai Natal, no menino Jesus e coisas assim? A Câmara -esta Câmara- não fornece nem sequer os dados a que está obrigada por lei, e ia agora fornecer ao Chega, ou a qualquer outro partido, lenha para se queimar na próxima fogueira eleitoral? Desde Fevereiro 2024 que aguardo autorização para consultar dois processos camarários, quando a LADA -Lei de Acesso aos Documentos Administrativos é bem clara: a entidade requerida, neste caso a autarquia, tem dez dias úteis para responder. Constato que nem mesmo a oposição se sente incomodada com tal estado de coisas. Se assim não fora já teria protestado.

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    2. O Professor já falou com o vereador Carrão sobre o assunto? Se sim o que é que ele disse? Eu uma vez mandei um email a todos os vereadores PSD sobre os pombos e o vereador Francisco respondeu-me. O Carrão e a vereadora Lurdes Fernandes não. O vereador Hélder Henriques disponibilizou-se para se encontrar comigo mas eu já estava no último dia aí e não quis ir ao encontro dele, ele ía dar-me música, tentar envagelizar-me com a conversa dos defensores dos direitos dos animais e eu não tinha tempo a perder. Eu espero que os meus comentários aqui não afastem os opinadores da tribuna do PSD, eu sou sincero nos meus comentários, eu não minto, a mentira repugna-me e gosto de debater. Não digo ámen a tudo que leio.

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    3. Como sabe, passo a maior parte do ano em Fortaleza, desde 2016. No verão, quando estou em Tomar, os senhores vereadores têm em geral outras preocupações. Nunca nenhum veio falar comigo ou me marcou encontro. Se calhar porque costumo ter uma argumentação abundante, nem sempre fácil de contrariar, pelo que preferem insistir na minha má-língua e no meu mau feitio como contra-argumentação. Vai-se vivendo com isso, mas nem sempre é fácil, meio século após Abril.

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    4. Acho que o Professor devia de contactar via email os vereadores PSD a queixar-se que a câmara não cumpre a lei e a pedir-lhes para levantarem o assunto em reunião pública.

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    5. Cada qual tem a sua dignidade. Penso que fazer o que me aconselha, seria reconhecer que afinal o Tomar a dianteira 3 não serve para nada. Porque isso e muito mais já foi publicado, nalguns casos mais do que uma vez. O problema é que o PS e a oposição, incluindo o PSD, boicotam ou fazem de conta que boicotam, este blogue. Poucos admitem publicamente que o lêem, embora todos o façam. Não contem comigo para facilitar a vida a hipócritas, que se vendem por um lugar à volta da gamela, embora pretendam o contrário.
      Se quisessem ajudar-me, já o teriam feito há muito...

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