sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Só uma primária aberta nos pode salvar

António Lourenço dos Santos, que já foi secretário de Estado num governo PSD e Carlos Carvalheiro, a alma do Fatias de Cá, bem como o mais activo e conhecido encenador e actor desta parte do país, assinam cada um a sua prosa nos jornais locais desta semana. Um no Cidade de Tomar (página 5), outro no Templário (página 19). Como praticamente não podia deixar de ser. Nesta desgraçada terra, cada vez mais mirrada porque em vias de definhamento acelerado, provocado pela péssima governação local, nesta terra, escrevia eu, é tudo a dobrar. Aquém e Além da Ponte, Gualdim Pais e Nabantina, União de Tomar e Sporting de Tomar. Canto Firme e Fatias de Cá... Desde a recente e triste trapalhada autárquica, até passámos a ter direito também a uma espécie de dupla presidência Anabela Freitas/Bruno Graça. Sem que alguém perceba o que faz correr o eleito da CDU.
Voltando à prosa do início. Excelentes textos, para ler e meditar. Não os reproduzo, (mas entretanto o excelente blogue Tomar na rede resolveu publicar o de António Lourenço dos Santos), porque todos têm direito à vida e os jornais precisam de vender para poderem sobreviver. Aproveito contudo para opinar que aí temos dois excelentes candidatos a candidatos, para a tal primária aberta no PSD, que não me canso de propor. Se lhes juntarmos Jorge Neves, director do Hotel União e da Cavaleiros de Cristo, temos um trio de muito respeito em termos de política. Digo isto porque julgo conhecê-los o suficiente para dizer aqui que ostentam uma qualidade cada vez mais rara nesta terra e neste país: Não têm mentalidade de funcionário público. E Tomar está precisar com extrema urgência de autarcas assim. Sob pena de irmos mesmo ao fundo.
Com estes soberbos recursos disponíveis, os actuais dirigentes locais do PSD, visivelmente atropelados pelos acontecimentos recentes, estão à espera de quê para lançar a tal primária aberta? Se precisarem de ajuda, posso dar uma mãozinha no que concerne à organização...  Mas despachem-se. A cadelinha é mansa, mas também pode morder ao fechar a boca. Se lhe derem tempo para isso, claro!|

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