No passado dia 11 relatei e publiquei aqui fotos da minha caminhada até Carvalhos de Figueiredo, na freguesia urbana de Tomar. Procurei assim alertar para os perigos evidentes dessa estrada. Onde não houve qualquer melhoramento nos últimos 15 anos, excepto o novo atravessamento da via férrea. Naturalmente, agi com a ideia subjacente de pedir soluções rápidas e eficazes aos detentores do poder. Apenas falei em passeios a título comparativo, dizendo que já foram feitos na Estrada de Coimbra e na de Leiria.
O blogue Tomar na rede teve a amabilidade de "linkar" o dito escrito, o que naturalmente ampliou e muito a sua audiência. Foi quanto bastou para que um prendado habitante da urbe, que cá não nasceu se é quem julgo, aproveitasse a aberta para usar da sua habitual logorreia. Exarou o corajoso anónimo este brilhante comentário no citado blogue, com direito a repetição de "Já agora", belo exemplo de grande destreza no uso da língua-mãe:"Já agora esse blogueiro queria passeios ao longo de qualquer estrada. Não tem noção do que diz. Os automobilistas é que obrigatoriamente por lei devem ser prudentes assim como os peões. Já agora porque não passeios com calçada portuguesa a ladear as autestradas?"
Tratando-se de quem penso, é costume lamentar-se da falta de "graveto". Esta sua elegante e polida prosa mostra, mais uma vez, que além do "graveto" lhe faltam outras coisas: inteligência, educação, boas maneiras, respeito pelos factos e pelos outros, recato, sentido da realidade. Mas em contrapartida denota excesso de prosápia, de paleio ornamental e sobretudo inveja, muita inveja! Ele sim, não tem a noção do que diz.
Noutra matéria de índole local, li na página da Rádio Hertz isto: "Autocarros de turismo podem ter local de "desembarque" na área do mercado municipal" Segue-se uma curta prosa sobre o tema, na qual o jornalista de serviço cita a dado passo um conhecido autarca laranja nabantino -"Temos de equacionar a colocação naquele local de um local de desembarque para deixar passageiros. Poderá ser uma valorização para aquilo que já existe."
Tenha piedade dos leitores, distinto senhor autarca! É muito local em semelhante localização. A fazer lembrar os velhos tempos dos seus avós. Do "Há sócios que são sócios e sócios que não são sócios...", de saudosa e tragicómica memória.
Visivelmente o senhor tem alguns problemas com a língua pátria. Acontece. Resta-lhe continuar a aprender...e ir pedindo que o ajudem nessa área. Não será o único. Nem é vergonha nenhuma.
Concluindo, neste sábado cinzento e chuvoso em que estava sem tema -É uma experiência muito enriquecedora partilhar da vida de uma urbe que conta com tais concidadãos. Respira-se cultura e conhecimento por todos os lados. Estou cada vez mais contente por aqui ter vindo ao mundo.
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