quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Caso PARQT: Mais um balde de água fria

Conforme deixei claro na mensagem de 27/12 sobre o escândalo PARQT, a esperança é sempre a última a morrer. Estava então convencido que, após quase três anos de espera, iria finalmente poder consultar um dos processos mais controversos da autarquia nabantina. Engano meu. Ingenuidade a mais. Esta resposta da senhora presidente oficial da edilidade é como o célebre algodão do anúncio -não engana ninguém:


Vou portanto ter de aguardar que a justiça siga o seu curso, para depois, se ainda estiver vivo e com  a cabeça a funcionar normalmente, poder aceder ao âmago da questão. Entretanto, esta carta da autarquia, certamente já influenciada pelo manifesto clima de crise que reina ali para as bandas da Praça da República, denota um outro factor importante: a grosseira agressividade desencadeada pelo meu pedido insólito, inoportuno e inconveniente. Escrevo isto porquanto, para pasmo meu e como o leitor pode verificar, contrariando todas a regras da boa educação e do protocolo, a dita resposta não contém qualquer fórmula final de cortesia, que devia de ter. Nem cumprimentos, nem saudações, nem adeus, nem passe muito bem. Nada. Apenas a assinatura e o cargo.
Tomei nota e tenciono continuar a incomodar, sempre com a devida correcção, tentando honrar o meu dever de cidadania. Entretanto, qualquer político local que deteste ser incomodado e mesmo molestado com as minhas iniciativas, tem um excelente remédio ao seu alcance -renunciar ao cargo. Tudo visto e ponderado, penso que ontem já era tarde.  

Sem comentários:

Enviar um comentário