sábado, 19 de abril de 2025

Imagem TNR, com os agradecimentos de TAD3. 
Só para o Congresso da sopa? Para toda  a época? Para espectáculos de campanha eleitoral? Explicações oficiais serão bem acolhidas.

Política local/Parques e jardins

A última provocação dos iconoclastas nabantinos, vulgo esquerdistas contestatários mal educados


A notícia apareceu no TNR, assim de supetão. Os jovens contestatários esquerdistas da maioria PS mandaram instalar um palco permanente em pleno relvado do Mouchão. Assim, sem conversa prévia. Sem explicação para os eleitores pagantes. Tipo "queremos, podemos e mandamos. Faça-se!" (ver link).
Para os tomarenses mais antigos, com velhas raízes locais, o choque foi tão rude que um deles, António Costa Cabral, teve esta reacção desalentada: "A Câmara não gosta de Tomar. Quer continuar a destruir o que era o jardim da cidade." É isso, António, e infelizmente também algo muito pior.
Um grupelho de contestatários mal artilhados politicamente, e sem ninguém con solera para os amparar, venceu uma eleição com uma das mais baixas votações de sempre. A partir daí, pouco a pouco, passaram a agir como se fossem donos de Tomar, sem cuidar de ouvir os outros, e sempre com um espírito provocatório: Ai não querem?! Pois aí vai, que nós é que sabemos o que é bom para os tomarenses.
O primeiro sinal evidente foi aquele grafito "Velhos do Restelo", logo no início, no muro do ex-estádio. Com que intenção, senão a provocação gratuita? A partir daí, tem sido um fartar vilanagem, com destaque para a senhora das festarolas, com grande vocação para provocar e escarnir em tom altaneiro, tipo "eu é que mando, eu é que sei".
Este mais recente desmando no Mouchão, instalando um palco permanente onde não há camarins, nem sanitários, nem acomodações para o público, tudo condições pré-existentes na Mata dos 7 montes, mostra bem tratar-se de uma deliberada provocação tipo afronta, designadamente aos clientes da Estalagem de Santa Iria, por sinal propriedade da Câmara. Ou seja, cegos pelo facciosismo político, não respeitam nada nem ninguém, porque, como bem diz o povo "se quereis conhecer o vilão, ponde-lhe um pau na mão", que é como quem diz "dai-lhe poder".
Apesar de tudo, ainda vai haver eleições autárquicas, daqui a cinco-seis meses, e ainda bem. Com alguma sorte, uma boa parte dos abstencionistas de 2021, quase metade dos eleitores inscritos, irá votar nas próximas, atirando para o caixote do lixo da história esta gente que nem sabe bem como é que conseguiu alcançar o poder, quanto mais agora exercê-lo capazmente, respeitando os outros. 
Estou a sonhar? É bem possível. Mas por essa Europa fora, os socialistas esquerdistas já só governam em Espanha. Em França, sua origem histórica, praticamente desapareceram. Dado que, segundo o Lavoisier, "as mesmas causas nas mesmas condições exteriores, produzem sempre os mesmos efeitos", há pelo menos alguma esperança no retorno ao velho equilíbrio nabantino, quando o Mouchão ainda era um jardim bem cuidado, com água da roda por gravidade. E a Câmara, embora não eleita, não escarnecia de ninguém...




4 comentários:

  1. Os desmandos destes ditos decidores já não merecem mais comentários.
    Pobres de espírito, vazios de ideias válidas, reis do carnaval. (tris)

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  2. É inacreditável a instalação permanente de um palco no relvado do Mouchão. Os Tomarenses que durante muitos anos se orgulharam de usufruir no mesmo sítio de uma zona verde, bem tratada, emoldurada por uma bordadura de flores, não se podem conformar com uma decisão destas.
    A actual Câmara revela mais uma vez mau gosto e falta de sensibilidade.
    Há que agir e não aceitar a destruiçáo deste local único de Tomar.

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    1. Com um bocadinho de sorte, o melhor que vamos conseguir é uma informação esclarecendo que o palco é apenas temporário. Caso haja bastantes protestos. Sem isso...

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  3. Sr. Anónimo.
    Agir como diz está ao alcance de todos , as eleições estão para breve, é só lá ir e votar em conformidade.

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