Alojamentos e habitação social
Também na habitação, Tomar a definhar e os autarcas a fantasiar
O Tomar na rede publica um excelente trabalho sobre habitação, baseado em dados no INE, que todos os autarcas e cidadãos empenhados deviam ler e interpretar, sem clubismos nem outros ismos. (link acima). Antes de mais, para evitar mal entendidos, esclareça-se que não se trata de opiniões ou sondagens. São dados oficiais nus e crus, quer convenham quer não.
Que nos mostram esses dados sobre o mercado do alojamento? Desde logo que Tomar está a ficar para trás também nessa área sensível. Em 2024 registou menos 23 contratos de arrendamento em relação ao ano anterior, quando todos os outros concelhos da região mantiveram ou aumentaram. É uma situação que vem confirmar a lenta mas persistente redução da população. As pessoas desistem de viver em Tomar, apesar das festarolas e outras maravilhas socialistas, porquê?
Porque a habitação é muito cara? Os dados do INE mostram que não. Os novos contratos de arrendamento foram celebrados na base dos 6€/metro quadrado em Tomar, mas alcançaram 6,79€ no Entroncamento, que tem fama de arrendamentos mais baratos na zona. Em que ficamos afinal?
Mostrando estes dados oficiais que não há tensão no mercado do arrendamento em Tomar, uma vez que os preços até sobem menos que nos concelhos vizinhos, qual a justificação para a azáfama camarária na edificação de alojamentos ditos "para a classe média", a qual visivelmente não existe em número significativo? Quem vai de facto ocupar os novos alojamentos em construção ou a construir? Gente da classe média, mesmo baixa? Ou os habituais dependentes dos auxílios governamentais e camarários, tornados possíveis por Bruxelas, mas que comportam elevados riscos sociais, porque os seus beneficiários não se integram na comunidade local tradicional?
Em ano eleitoral, convém ler e conversar serenamente sobre este e outros temas locais, de forma a, chegado o momento, não comer gato por lebre, nem confundir merda com banha de cheiro. Porque depois do mal feito, só resta procurar remedeio.
Atrevo-me a advinhar que pelo menos 2/3 dos proprietários dos prédios circundantes não vão votar PS porque se sentem revoltados pela habitação a custos controlados. A malta não gosta de ver ser atribuída habitação de borla.
ResponderEliminarNenhum tomarense gosta mas quem lá mora vai ficar pior que estragado!a).
Continuando na saga do atrevimento, atrevo-me a escrever que o PS nas próximas autárquicas tem uma forte possibilidade de ficar atrás do PSD e do CHEGA se estes apresentarem candidatos credíveis.
EliminarLá terá o Huguinho e a sua equipa procurar um novo emprego