Participação cívica
Parar para pensar
Ensinaram-me, lá para as bandas da Gália, que é conveniente parar para pensar, de tempos a tempos. Ficou-me esse hábito, pelo que resolvi aproveitar a forçada interrupção, por razões de saúde, para fazer uma pausa na escrita, a qual poderá ser mais ou menos prolongada.
Quem pode comparar, já terá constatado decerto que é cada vez menos aprazível viver em Tomar. Não porque os tomarenses sejam más pessoas. Não são. Adquiriram porém, em geral, o hábito de ter sempre razão, e de agir em conformidade, o que naturalmente poucas vezes corresponde à realidade factual. Daí cada vez mais situações de desconforto, para quem não deseja renunciar ao hábito de pensar. "Fora da caixa", como agora se diz na capital.
Sem ofensa, antes pedindo desculpa pelo desaforo, cumprimento os meus leitores, tanto os fiéis como os outros, desejando a todos o melhor na vida deste mundo. No outro, se houver, é com a igreja. O tempo dirá se voltarei a estas colunas. Vamo-nos vendo por aí...
Bom dia, com tanto comentário a dizer bem quando normalmente não comentam, sobressaltei-me pensando que tinha morrido...
ResponderEliminarFelizmente foi aparentemente um susto, do qual já recuperou.
Mas agora que para os lados da Gália , nem já pensam , continue por cá a provocar com as suas críticas , por vezes assertivas outras nem tanto.
Este comentário foi removido pelo autor.
Eliminar"Agora que para os lados da Gália, nem já pensam"? Tem a certeza, ou é apenas um ponto de vista bastante coxo?
EliminarQuanto às minhas críticas nem sempre assertivas, nunca tive a intenção de provocar, mas apenas de fazer pensar, tarefa
bastante ingrata em Tomar.
Quanto ao resto, apesar de leves maleitas, sempre foram 7 dias de internamento e há aquele provérbio bem antigo, segundo o qual, "Mal por mal, antes na cadeia que no hospital", embora tenha sido muito bem atendido e tratado, por excelentes e dedicados profissionais, que fizeram o possível para assegurar o meu conforto enquanto paciente refilão. Muito agradecido a todos.