PSD TOMAR: Habemos candidata!

António Freitas

A convocatória apareceu quase em “surdina”, no jornal oficial do Partido – Povo Livre – de 13 de Dezembro.  Referia que “Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD,  convoco a Assembleia de Secção de Tomar, para reunir no dia 09 de Janeiro de 2018, (terça-feira) pelas 21h00, na sede, sita na Rua da Fábrica da Fiação 57-A, com a seguinte Ordem de trabalhos: 1 - Análise da situação política local e nacional." Apesar disso, segundo fontes bem colocadas, a sala encheu, pois nesta altura quem tem Carrão tem tudo. As convocatórias do “toca a reunir” surgiram,  e há muito que no seio do PSD nabantino se conjectura que há que pedir responsabilidades a quem averbou duas derrotas. Até de terras de nuestros hermanos vieram reforços.

Quando menos se esperava, saltou o “coelho da cartola”. Não o Passos, que esse já foi, mas uma Ferromau que,  dizem entendidos, sempre é melhor que ferro velho já enferrujado. S. Pedro mandou chuva, num ano tão apoquentado pela seca, e Lurdes Ferromau considera que o PSD Tomar pode e deve fazer mais pelo concelho, de forma a recuperar a confiança dos tomarenses, com credibilidade, dedicação e responsabilidade. E aí estava o apoio do que considera pesos pesados: os eleitos João Luís Alves, Presidente da Junta de Freguesia de Casais e Alviobeira, Alexandre Horta, Presidente da Junta de Freguesia de Além da Ribeira e Pedreira, Jorge Rosa, Presidente da Junta de Freguesia de Olalhas. Logo a seguir, Luís Boavida, ex-candidato à Câmara Municipal de Tomar, Tiago Carrão, Vice-Presidente da Comissão Política Nacional da JSD, e Isabel Boavida, membro da Assembleia Municipal.

O ambiente na sala ficou pesado, carregado mesmo, numa noite de frio e chuva! “Afinal havia outra”, podia ser a música de fundo.  Fontes no local,  dizem que  Tenreiro usou da palavra e "não está disponível”. Um alto dirigente do PSD nabantino em exercício, usando a politica do camaleão referiu, perante os factos,  que a direcção vigente  "já era para se ter demitido a seguir ao desastre eleitoral”, ou seja deixa-me colar a estes antes que fique desempregado. Começaram logo a contar-se espingardas, no seio das tropas do PSD Tomar, que só fazem uma companhia, (um tipo de unidade, composta por entre 60 e 250 elementos, tradicionalmente comandada por um capitão) o que, aqui em TOMAR,   nem chega  a ser o caso no PSD, pois se há uma média de 120 atiradores com cartão, muitos não vão às manobras nem à carreira de tiro. Ou seja, há poucos em estado de prontidão, que é como quem diz com as quotas em dia.  Por estes dias,  na Santana à Lapa vai entrar muito dinheiro em falta. Espera-se a todo o momento, e até Março, que apareça um adversário, tipo Santana versus Rui Rio, já que na lista de Ferromau há o trabalho cirúrgico de um jovem, que não brinca em serviço, sabe quem vota, as tendências de voto, e quer chegar mais longe que o progenitor no campo politico, o que não é assim muito difícil. Filho de peixe sabe nadar, apesar do pai ter nadado mal a partir de certa altura.

Texto editado por Tomar a dianteira 3