Realojamento dos ciganos
do acampamento precário do Flecheiro
O alegado sucesso
foi afinal mais um falhanço
Os tomarenses lêem pouco, mas mesmo assim recordam-se decerto do realojamento dos ciganos do Flecheiro. Anunciado como o grande sucesso do mandato, mas criticado por alguns cidadãos mais conscientes, não o realojamento em si, mas o modus operandi, a maioria PS não gostou, tendo acusado os contraditores de má-língua, de inveja e de "gente que não faz nem deixa fazer".
A oposição não se mostrou à altura das circunstâncias, como habitualmente, dando assim à maioria socialista a ilusão de que "vai tudo bem, no melhor dos mundos possíveis", como diria Pangloss, a pouco conhecida personagem voltairiana. Foi porém sol de pouca dura. Estando de saída por imposição legal, o presidente Augusto Barros, um socialista tomarense inteiro e como deve ser, resolveu soltar a língua, decerto também alarmado pelo que sabe e vê no exercício das suas funções, acabando por confirmar as posições dos cidadãos mais implicados nas questões societais e na crítica à péssima engenharia social dos aprendizes que temos em Tomar.
Que disse o presidente da Junta Urbana? 1 - Que há muita droga nos bairros sociais nabantinos, sobretudo no 1º de Maio e na Senhora dos Anjos. 2 - Que há gente de velha cepa nabantina a abandonar esses bairros, por não conseguir conviver pacificamente com os novos vizinhos. O que significa que muitos dos realojados nunca quiseram nem pretendem integrar-se capazmente na sociedade tomarense. Querem manter os seus costumes e tradições, e os outros que se aguentem. 3 - Perguntado se são os realojados do Flecheiro os causadores da actual crise, Augusto Barros foi apaziguador: -"Em parte".
Embora possa parecer a alguns, não se realça esta intervenção corajosa do presidente PS da Junta urbana para acicatar ânimos, nalguns casos de adolescências mal resolvidas. Trata-se isso sim de alertar para um problema que tende a agravar-se, não só em Tomar como em todo o país e na Europa, levando a que os políticos procedam de maneira a encontrar soluções, deixando de se fiar nas cantilenas de alguns técnicos sociais, que ignoram ou fingem que não sabem das desgraças que por aí há, para não terem de admitir que, mal formados e com pouca experiência, se enganaram redondamente nas suas práticas e propostas operativas.
Tal como nos casos de incêndio não se pode contar com os incendiários para os apagar, assim nesta situação os seus causadores remotos não devem participar nas reuniões buscando soluções, a não ser que antes façam o seu mea culpa. Tempos difíceis para os esquerdistas e respectvos aliados, mas que havemos de fazer?
Gente que também apoia o Hamas, o Hezbolah, o Maduro e por aí adiante, tem todo o direito de o fazer, mas não pode decentemente ser levada a sério, nas actuais circunstâncias e numa democracia europeia...
As declarações de Augusto Barros podem ser lidas/ouvidas aqui: TOMAR – Augusto Barros deixa alerta: «Há um grande problema de droga nos nossos bairros sociais» (c/vídeo) | Rádio Hertz (radiohertz.pt)
Você já ouviu algum político (no poder) a admitir que a "coisa está preta???!!!! Nenhum. Eles só admitem quando batem com a porta para fazerem estrondo como aconteceu com o Guterres e o Durão Barroso. Um era o pântano (que se mantém) e o outro era que estava de tanga. O presidente Cristóvão vê a população e a riqueza a aumentar, os deputados do PSD vêm o contrário, ainda ontem o Lourenço dos Santos referiu isso na assembleia municipal. Vá-se lá saber quem é que está certo e quem é que precisa de mudar as lentes... são perspectivas, pontos de vista? Ontem discutiu-se o regulamento de limpeza dos terrenos urbanos e ouvi a deputada do BE, Maria da Luz salvo erro, confundir tudo e começa a falar dos terrenos rurais, elogiando a câmara e o PDM, e diz que nós fomos conhecidos como a região da floresta central e albufeiras e que a maior parte dos terrenos está nas mãos de particulares e que são uns malandros que não os limpam, que são uns ignorantes porque não sabem rentabilizar as propriedades, plantam eucaliptos ao invés das espécies autóctones, enfim que os proprietários têm os deveres todos. O meu comentário para ela: "vá você trabalhar, falar é fácil. Você nunca fez nada na vida a não ser dizer disparates." Tenho feito muitas caminhadas aqui por Tomar e os terrenos estão quase todos por limpar, é raro ver um terreno limpo. Vá bugiar sra deputada municipal....
ResponderEliminarA sua resposta à respeitável deputada municipal cai em saco roto. Regra geral o pessoal de extrema-esquerda ou não lê ou finge, porque os respectivos comités centrais determinaram o boicote do Tomar a dianteira 3,. Eles lá sabem porquê.
EliminarAinda por cima, como já deve ter notado, em Tomar debate-se pouco e mal. A extrema-esquerda queixa-se da "direita caceteira", mas eles ainda são piores, por nítida falta de educação cívica. Alguns nem saberão o que isso é.