Para evitar dúvidas e tentativas de escapatória, forçando cada um a assumir o seu passado, eis aqui a equipa quase completa que tratou do realojamento à pressa dos ciganos do Flecheiro. Façam o favor de se assumir. Enfrentem, não procurem desviar para canto.
Assim vai a política local
Tentar intimidar
para continuar a errar e a reinar
Queixam-se os do sindicato STAL-CGTP que foram intimidados pelo presidente da Câmara, Hugo Cristóvão, na decorrência de ter furado a recente greve dos funcionários municipais. Está no Tomar na rede e só aí, porque os outros órgãos locais de informação...
Na mesma ocasião, reagindo a um escrito aqui publicado sobre os problemas desencadeados pelo realojamento feito à pressa dos ciganos do Flecheiro, uma velha bisca da política socialista local respondeu lateralmente no Facebook, usando uma linguagem ordinária, reles, desenquadrada e intimidatória. E caluniando, para não perder o hábito.
Deve ser portanto uma técnica ensinada desde há pouco tempo nas escolas de quadros do novo Partido socialista, que tem cada vez menos parecenças com o PS de Mário Soares, Salgado Zenha, Jaime Gama, António Barreto e por aí adiante. Intimidar para continuar a reinar, sob a velha ameaça do já falecido Jorge Coelho dos queijos: "Quem se mete com o PS leva!" Lembram-se?
No caso dos problemas causados pelo realojamento precipitado dos ciganos nabantinos, a reacção descabelada e casca grossa da tal bisca local, foi apesar de tudo útil. Ainda não tinha entendido (decerto por ser de compreensão lenta) a brusca expulsão, por Anabela Freitas, do seu chefe de gabinete e companheiro de vida, acompanhado pelo então vice-presidente Serrano. Conforme se escreveu há pouco tempo nestas colunas, eram os dois elementos com mais estofo político (e técnico, no caso do arquitecto Serrano), pelo que carecia de sentido tal rejeição brusca e aparentemente desajeitada.
Os recentes comentários estilo labrego brutamontes da tal bisca, a propósito do autor do escrito sobre os problemas causados pelos ciganos realojados, e não sobre a própria questão problemática, tiveram a virtude involuntária de esclarecer a antes citada expulsão. É tal a grosseria e até mesmo a falta de adequação ao tema, que chega a causar náuseas e se torna portanto insuportável conviver com a personagem. A bisca, querendo ou não, torna-se asquerosa em determinados contextos, devido a uma linguagem desbragada e fora de sítio, o que decerto levou a então presidente a correr com ele sem praticar atletismo, como forma de alívio imediato e duradouro. O "mandanela" foi mandado por ela às ortigas, e o vice-presidente Serrano acompanhou-o porque o apoiava. Afinal foi o então lider do PS local que antes o fora buscar a Abrantes "para compôr a lista, muito carecida de valores técnicos".
Em conclusão, é perfeitamente aceitável na política procurar sacudir a água do capote, e os socialistas tomarenses estão-se a tornar mestres nessa área. Ou não foram eles, ou não podiam fazer nada, ou procuram desviar a atenção do problema, como neste caso do realojamento dos ciganos. Já certa linguagem que dantes se dizia de carroceiro, reles e até abaixo disso, tem de se tolerar, porque estamos em democracia, mas é inaceitável e torna praticamente impossível qualquer convivência. Fica-se até sem perceber como é que "gente do avental" pode descer tão baixo, ao nível das sanitas turcas, uma vez que as velhas lojas são templos de gente séria e geralmente de boa companhia, goste-se ou não.
ADENDA às 12H46 de Lisboa
Para ler a bela prosa da bisca (salvo seja!), é preciso ir ao Facebook, encontrar a página de António Costa Marques, e aí localizar a partilha do post sobre os ciganos do Flecheiro, do TAD3, com 23 comentários até agora. Boa leitura e cuidado com os vómitos.
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