A salivar os sumarentos fundos europeus, que depois veio a gerir na zona centro, Paiva mandou fazer os projectos para o acesso e envolvente do Convento de Cristo em regime de extrema urgência. Como é lógico, os ditos foram mal calculados, mal desenhados e mal executados. Deles resultaram várias mazelas cuja gravidade só agora começa a ser evidente para todos. Destaco mais três: A - Os previstos 9 lugares de estacionamento para autocarros, afinal são só 7; B - As pinheiras da Cerrada dos cães que tinham mais de 30 anos foram à vida; C - Após a conclusão das obras, durante as quais se acrescentaram passeios na Estrada do Convento, verificou-se que deixou de ser possível o cruzamento de dois autocarros.
Em relação ao ponto C, cesteiro que faz um cesto, também faz um cento. Procurando camuflar a asneira, os responsáveis por ela foram lestos. Encontraram logo uma solução alternativa...errada (ver foto)
Em vez de permitirem aos autocarros unicamente a descida da referida via, obrigando assim à passagem pela cidade no regresso, pois não senhor. Optaram pelo inverso e os resultados estão agora à vista. A esmagadora maioria dos grupos visita o Convento e segue para outros lados, sem sequer voltar à cidade, antes apenas atravessada à pressa e dentro dos autocarros.
Perante tal estado de coisas, os comerciantes queixam-se. Sobretudo aqueles que mais dependem dos visitantes. Designadamente os da rua Direita da Várzea Pequena. Estão cheios de razão, digo eu, que aqui procuro ampliar as suas justas reclamações. Aconselho contudo uma ida em grupo à reunião pública da câmara, para protestar ao vivo. Com calma e determinação. Porque é lá que mora o poder para alterar o que não está bem.
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