sábado, 26 de dezembro de 2015

Finalmente???

O vereador responsável anunciou a reabertura dos pavilhões do mercado para o próximo mês de Janeiro. Será desta?! Qualquer que venha a ser a resposta, parece boa ocasião para uma reflexão  breve mas serena. Vamos a ela.

O mercado antes do seu encerramento compulsivo pela ASAE, por não respeitar todas a normas de higiene. Como mostra a foto, até houve dinheiro para iluminações de Natal. Mas não para as indispensáveis obras de modernização. À portuguesa. Continuamos a gostar mais das aparências...

Nos últimos anos da primeira metade do século passado, a câmara não eleita mandou projectar e construir o novo mercado, o estádio e as cem casas do agora chamado Bairro 1º de Maio. Os pavilhões do mercado foram então projectados, edificados e abertos ao público em menos de dois anos.
Por essa altura, eram poucos ou nenhuns os vereadores com formação universitária, os recursos técnicos eram escassos e a então secção de engenharia da câmara contava com apenas um engenheiro técnico. Mais de meio século depois, os respeitáveis vereadores provêm todas das melhores universidades, os recursos técnicos são abundantes e um numeroso escol de brilhantes técnicos superiores (é assim que eles se consideram), ornamenta o quadro de pessoal.
Como explicar então o que aconteceu? Apesar da fartura de recursos técnicos; apesar da fartura de licenciados eleitos para o executivo; apesar da fartura de técnicos superiores autárquicos; apesar do empenhamento, da devoção à causa pública, da honestidade, da capacidade de liderança e da tenacidade de Bruno Graça; que nem sequer recebe o vencimento de vereador, simples obras de modernização dos pavilhões existentes já levaram mais tempo que a respectiva construção de raiz. 
Há aqui, julgo eu, algo que não bate certo. E que o Bruno estará em condições de explicar muito melhor do que eu, se assim o entender. Todos teríamos a ganhar. Com destaque para aqueles que continuam com a cabeça cheia de ideias erradas e que são a esmagadora maioria.
Um bom ano para todos. Mesmo para os mais culpados por tal estado de coisas.

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