Conquanto fora do âmbito deste blogue, decidiu-se abrir uma excepção, copiando do EL PAIS, um grande jornal espanhol, parte de uma peça sobre o Festival de Eurovisão, a decorrer em Lisboa:
Os dramas do Festival da Eurovisão
1 - O drama dos representantes espanhóis, Alfredo e Amaia resulta de que o moço, ao que parece, apoia os independentistas da Catalunha. Prova desse apoio é o facto de ter oferecido à noiva o livro Espanha de merda, de Alberto Pia.
Realmente, representar um pais que se pensa ser de merda, não deve ser tarefa fácil.
2 - É a dobrar o drama dos representantes da Macedónia. Não só a sua representante desafina, como ainda por cima resolveram dizer mal da representação espanhola numa entrevista. Só boas maneiras...
3 - Bem à maneira francesa, o drama da sua representação reside no facto de parecer um ataque à política do presidente Macron, uma vez que a composição é sobre o drama dos emigrantes clandestinos e o presidente francês pretende aumentar as deportações.
4 - Ora vejam bem! A Austrália resolveu mudar de porta-voz. Desde 2015 era a indonésia Lee Lin Chin, desta vez será o lusodescendente Ricardo Gonçalves. Dramático, como se constata, uma vez que a tradição deixou de ser o que era.
5 - O drama do representante checo já é bem conhecido. Falhou um salto mortal durante um ensaio e foi parar ao hospital. Mas mesmo assim vai actuar. Sem salto mortal, está-se mesmo a ver.
Quer ler os dramas das restantes delegações, com fotos e o video da canção a concurso? Pois então queira fazer o obséquio de clicar aqui, que isto de tradutor à borla, do qual depois ainda se diz mal, também tem os seus custos. Sem dramas.
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