quarta-feira, 20 de novembro de 2024


Obras de saneamento e rede viária no centro histórico

Aproveitam o indispensável 

para incluir o supérfluo

Lá fui, à sessão para apresentação e debate do projecto de obras de saneamento e recuperação viária do centro histórico. Pouca gente. Em Carvalhos de Figueiredo estiveram uns 90 eleitores. Agora, na mesma freguesia mas mais no centro urbano, nem metade. Na  maioria funcionários municipais e eleitos. Estamos assim, como sempre fomos.
Gostamos muito de Tomar, amamos Tomar, sofremos por Tomar, mas não queremos chatices. Outros que tratem do assunto. Mesmo assim, ainda houve meia dúzia de intervenções, com reparos e sugestões, que os promotores farão de conta que não ouviram, embora vão garantindo o contrário.
Fiquei chocado com dois aspectos, de nítido estilo esperteza saloia. Tentam aproveitar o ensejo das obras indispensáveis e urgentes, para incluírem outras pela calada, supérfluas mas que facultam lucros gordos aos empreiteiros, pelo acréscimo de produtividade e/ou pela redução de mão de obra especializada e horas de utilização de máquinas.
Não é preciso ter nascido em Tomar, mas ajuda bastante, para perceber que as árvores da avenida Cândido Madureira estão de boa saúde e recomendam-se, uma vez que ainda a semana passada a Câmara as mandou podar, para melhorar a visão a partir de algumas janelas.
Da mesma forma, basta olhar para uma planta da parte antiga da cidade  e logo se percebe que a Praceta Infante D. Henrique, aquele largo à entrada da Mata, está fora da área da supra referida obra de saneamento e recuperação viária do centro histórico. Os emissários da mata, bem como os dos sanitários ali existentes estão ligados aos colectores da estrada do Convento, que já foram renovados há poucos anos e continuam pela Rua de S. Sebastião em direcção à Várzea grande e daí ao emissário geral. Nenhuma ligação portanto com aquilo que agora pretendem fazer.
Pois apesar de tudo isto, os senhores projectistas entendem que as árvores da Cândido Madureira devem ser abatidas, porque são de grande porte, dando lugar a 40 outras de médio porte. Na realidade, o que pretendem com o corte é evitar futuras dificuldades com as raízes existentes, assim aumentando os lucros do empreiteiro. Prova disso é que, logo após ouvir o comentário contrário ao corte, o arquitecto de serviço começou  a falar em exames fito-sanitários, em vez do alegado grande porte anterior. Parece-me, mas talvez esteja a ser alarmista, que logo após as árvores da Rua da Graça, vão as olaias da Rua dos Arcos, essas sim em mau estado, algumas delas pelo menos.
Na mesma linha de raciocínio, resolveram propor a alteração profunda do Largo Infante D. Henrique, com a supressão dos actuais lugares de estacionamento, e do espaço para cargas e descargas, ou para pegar e largar passageiros, bem como a plantação de quatro árvores de médio porte, formando um largo quadrado. A que propósito? Parece que o Grande cortejo dos tabuleiros, não sei quê, não sei que mais. Oiço mal e não consegui entender qual poderá ser a ligação entre os tabuleiros e as absurdas alterações propostas.
Diz quem observou, que após a minha intervenção o sr, presidente da Câmara e o sr. arquitecto ficaram com ar enjoado e condenatório. Se assim foi, tratando-se de um presidente esquerdista, aproveito para citar Fidel Castro, quando foi julgado pelo malogrado assalto ao quartel de Moncada, anos antes da revolução cubana: "Condenem-me, pouco importa! A História absolver-me-à!"

 Resposta a comentários

COM O RIO COMO ESTÁ 

OS TOMARENSES NABÃO LONGE

O leitor e habitual comentador Helder Silva criticou a prosa de Guilherme Silva na crónica com o título supra. O autor visado enviou-nos o seguinte comentário resposta, a título pessoal:

"Não tecendo qualquer comentário ao tipo de prosa por mim redigida (creio que

não o devo fazer), mais ou menos elaborada, simplificada ou eficaz (concordarão uns,

discordarão outros), apenas identifico os pontos que me levaram a concluir que o rio

pôde ter um papel preponderante (na sua época) em matéria de defesa:

1- Por constituir uma barreira natural de entrada, um

obstáculo na sua travessia, provocando assim um acesso limitado à cidade;

2- A proximidade com o castelo confere uma posição estratégica como parte de sua

defesa;

3- Proporciona um maior controlo de travessias em pontes e passagens.

Não querendo estar a alargar o conteúdo, penso que os três argumentos acima

descritos demonstram a minha posição.

Deixo à sua consideração a partilha de algum conteúdo relativamente à “crítica” a que

fui sujeito, mas essa é a parte nobre da democracia – saber escutar e promover o debate de

ideias opostas."

Guilherme Silva

terça-feira, 19 de novembro de 2024

 

Imagem Rádio Hertz, com os nossos agradecimentos.

Política autárquica

No seu evidente descaramento, a srª vice-presidente tem razão num ponto - "a mudança é visível".

Já aqui referi anteriormente que não tenho pachorra suficiente para a política tomarense. Por isso nunca arranjei coragem para assistir a uma reunião do executivo. Sempre tive e tenho medo daquilo que acabaria por fazer se lá fosse. Incapaz de reter a minha exasperação, dispararia uma série de considerações, forçosamente disparates para os instalados, uma vez que somos de tribos diferentes, cada uma com a sua linguagem própria, e acabaria retirado da sala pela autoridade competente, se houvesse coragem para tanto, podendo também dar-se o caso de usarem a violência física. Há gente capaz de tudo, e como bem diz o povo, "se queres conhecer o vilão dá-lhe poder e põe-lhe um pau na mão".
Felizmente ninguém pára o progresso, o que permite à informação local, quando quer e a deixam, manter a população ao corrente daquilo que ocorre nos Paços do concelho:
Os dois curtos excertos gravados não abonam mesmo nada, nem a maioria nem a oposição. O vereador social-democrata Luís Francisco, lendo a sua intervenção, com um vocabulário cuidado mas fora de sítio, faz lembrar os deputados municipais da CDU e do BE, forçados a ler as suas tomadas de posição por determinação partidária (colectivo a quanto obrigas). O tom geral é praticamente o mesmo, com vantagem para os da CDU e do BE, que estão muito mais habituados e já têm um vocabulário adaptado.
Na resposta, a srª vice-presidente usou do descaramento costumeiro, que mesmo assim não a livrou de dizer uma verdade inconveniente, sem disso se dar conta. Afirmou que a mudança é visível, acertando em cheio no alvo. Realmente há 11 anos, antes do PS subir ao poder em Tomar, havia mais gente no concelho, pois entretanto foram-se mais de 5 mil eleitores, mais cuidado com a limpeza urbana, mais regularidade na distribuição de água, mais manutenção nos jardins, mais funcionários no registo civil e menos na autarquia, o horário do pessoal camarário era de 40 horas semanais, havia mais estacionamento, a Festa dos tabuleiros custava à Câmara menos de um milhão de euros e só havia problemas com os ciganos no Flecheiro, enquanto agora...
Paralelamente a estes aspectos menores, mas que estão bem à vista de todos os cidadãos que não usem óculos partidários, aparece a outra mudança. Aquela que a srª vice-presidente apregoa com entusiasmo. A fase das festarolas e da esquerdização do PS, que tem funcionado em Tomar desde 2013 numa geringonça de facto. A CDU e o BE não estão no poder, mas as suas organizações cívicas e personalidades próximas,  têm sido bem subsidiadas ou beneficiadas com vantajosos ajustes directos. Em troca, sempre os socialistas contaram na AM com os votos do BE, da CDU e de Carregueiros, quando tal foi indispensável. (Evitam uns e outros de protestar ou de se indignar, Está registado nas actas. Basta consultar.)
Concluindo, Filipa Fernandes tem razão, mesmo mentindo sem querer ao dizer a verdade. Coisas da política tomarista. Quanto a "não querer regressar ao passado", se bastasse querer ou não, minha senhora... Infelizmente é o que se vê. Quem nunca percebeu bem o passado, jamais será capaz de contribuir para um futuro melhor, pois julgando estar a fazer bem, está na realidade a contribuir para a ruína de todo um concelho. Obras puramente ornamentais só servem para gastar fundos de Bruxelas e tentar enganar a população. Ou estará convencida de que os tomarenses têm vindo a votar com os pés desde 2013, pondo-se a andar para concelhos mais dinâmicos, só porque o inverno nabantino é demasiado agreste? Não será também, por exemplo, por não gostarem de certos novos vizinhos? Ou talvez por falta de emprego? De casas não, que isso a Câmara providencia, com rendas para amigos...
Quando puder, srª vice-presidente, levante-se p.f. um bocadinho mais cedo e vá observar a quantidade de conterrâneos que todas a manhãs vão nos primeiros comboios, rumo aos respectivos postos de trabalho. Talvez assim comece a entender melhor o mundo em que vive e que julga governar...





OPINIÃO-(Texto editado por Tomar a dianteira3)

COM O RIO COMO ESTÁ 
OS TOMARENSES NABÃO LONGE

A presença dos rios como património dos municípios, surge representada por uma

dualidade entre o custo de oportunidade versus o desafio para novas abordagens

integradas e especificas para cada contexto geográfico.

Nos idos tempos dos templários, o rio Nabão foi um fator de localização determinante

para a fixação das populações, não só pela riqueza hidrológica, como pela posição

vantajosa que conferia em matéria de defesa. 

É todavia importante ressalvar, que a convivência com um rio pode estar diretamente

ligada ao colapso dos sistemas sociais, económicos, ambientais e políticos, atribuindo

aos executivos municipais uma responsabilidade acrescida na gestão deste recurso.

Atualmente uma das principais lacunas reside na ETAR de Seiça, que recentemente foi

alvo de uma requalificação, na ordem de dois milhões de euros, pois constituía uma das

fontes de contaminação das águas do Nabão, tendo sido afirmado pelo presidente da

câmara tomarense que os episódios de poluição “diminuirão bastante” com a ampliação

da ETAR.

Continuam porém por solucionar os 70 Km de emissários de águas residuais e/ou

pluviais do concelho de Ourém, assim como os cerca de 11 focos de poluição, previamente

identificados pela Agência Portuguesa do Ambiente, em 2017, a montante do rio, entre

os quais se incluem indústrias agroalimentar e pecuárias, os quais requerem um

investimento estimado em 20 milhões de euros.

Além do que foi anteriormente descrito, também a Câmara Municipal de Tomar anunciou

que iria propor, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, a inclusão de um

projeto para despoluição da bacia hidrográfica do Rio Nabão, embora se desconheça o

ponto de situação da medida a implementar.

Perante a apresentação de factos, a inércia existente na implementação de medidas

preventivas não pode ser atribuída à ausência ou desadequação de estudos e propostas

de carácter técnico, nem tão pouco à falta de instrumentos legislativos adequados.

A perceção enviesada dos problemas, por parte dos decisores políticos, que optam por

medidas corretivas de curto prazo em detrimento de medidas indispensáveis de longo

prazo, vão contribuindo para potenciar danos e perdas naquele que é considerado a

“pérola” natural tomarense.

O rio Nabão tem cuidado da cidade, mas a cidade não tem respondido à altura!

São imensos, aqueles que nos visitam para olhar O rio, mas são poucos os que se

comprometem a olhar POR ele.

Guilherme Silva
Vogal do PSD de Tomar

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

 


Comemoração do 25 de Novembro em Tomar

Harakiri político de Hugo Cristóvão?

Nunca tive paciência suficiente para aturar a política local durante muito tempo. Quando fui eleito para a AM consegui aguentar só meio mandato, e quando venci o concurso para chefe da divisão de cultura da Câmara de Tomar, renunciei ao cabo de oito meses, por manifesta incompatibilidade, apesar do confortável vencimento. Agora, décadas mais tarde, também já não tenho idade para grandes empreendimentos, como é evidente, até porque a saúde também já não ajuda.
Nestas condições, fiquei agradavelmente surpreendido ao receber um convite oficial para participar na sessão comemorativa do 25 de Novembro, a realizar pela primeira vez em Tomar. Já agradeci e confirmei a presença, por me parecer o mínimo decente. 
Cinquenta anos após Abril, já era tempo de alguém em Tomar comemorar o golpe militar que acabou com o PREC e permitiu que vivamos hoje num regime pluralista de tipo ocidental, e não num país totalitário de partido único, tipo oriental. Isto numa terra como Tomar, onde realmente nenhuma unidade militar teve qualquer tipo de intervenção no 25 de Abril, digam agora o que disserem os abrilistas de serviço. É um facto indesmentível e com consequências.
Num tal contexto, parece-me inesperada, irrefletida e suicidária a posição do presidente Cristóvão, que segundo a informação local recusa participar na sessão comemorativa do 25 de Novembro:
https://tomarnarede.pt/politica/assembleia-municipal-vai-assinalar-o-25-de-novembro/
Não se trata sequer de criticar uma tal atitude intolerante e sectária, imprópria de um eleito PS, mesmo se da ala esquerdista. Ou de lembrar que protocolarmente, enquanto presidente da Câmara, está obrigado a comparecer na sessão da AM, mesmo que seja só fazendo figura de corpo presente, como creio que vai acontecer com o presidente Hugo Costa. 
É um caso de manifesta incompreensão da minha parte. Porquê? Para quê? Cristóvão espera convencer quem? Conquistar que votos? Apesar de muitas expectativas megalómanas (recordo que quando conseguiram um vereador, já apregoavam a hipótese triunfalista de um segundo), a verdade é que as formações mais à esquerda continuam a perder votos em Tomar, estando actualmente na casa dos dois mil em conjunto. Sem votos para si próprios, vão aconselhar que os seus militantes votem num socialista, por ser esquerdista fixe?
Perdendo votos ao centro e no próprio PS mais moderado, e não podendo manifestamente contar com a ajuda dos jeringonços, Cristóvão aposta em que solução para vencer em Outubro 2025? Situação que me leva a pensar que, ao constatar o inevitável malogro, terá optado por uma decisão corajosa. Não comparecer na sessão do 25 de Novembro em sinal de protesto e como forma de harakiri político. Se foi isso, como parece, curvo-me respeitosamente perante o seu acto heróico.


domingo, 17 de novembro de 2024

 





Centro histórico de Tomar

Obras com mais de 10 anos de atraso...

Ao cabo de três mandatos no poder, e após os sucessivos devaneios anabelinos (Várzea grande, Nun'Álvares, Torres Pinheiro, Estrada da Serra, Flecheiro), qual deles o mais mal enjorcado, a maioria PS lá se resolveu finalmente ao inevitável. Acaba de anunciar para o próximo dia 20, às 17 horas, no Salão nobre do Paços do concelho, a apresentação do projecto de recuperação viária do último sector do Centro histórico. É o mundo às avessas. Da periferia para o centro. A menos de cem metros da própria Câmara.
Benesse camarária? Gesto de boa vontade? Sinal de abertura democrática? Nada disso. São obrigados pelas directivas europeias. Se pudessem escapavam, mas não podem. Do processo final da obra tem de constar forçosamente um "compte rendu" da sessão da próxima quarta feira. 
Convém portanto que compareça toda a população da zona abrangida, e que haja a coragem de dizer o que nos vai na alma, porque os técnicos e os eleitos, grandes dirigentes da sociedade local, tudo vão fazer para evitar o choque com a realidade local. Buscarão uma acta final consensual, do tipo vai tudo bem no melhor dos mundos possíveis. Nada de "borbulhas" com mau aspecto.
Por agora, o Tomar na rede levantou o problema da calçada tradicional ou pavimentação mais confortável para pedestres, ao que parece uma opção dos projectistas, que são os mesmos daquela maravilha da Nun'Álvares, cheia de erros e mesmo assim premiada. A mostrar que é muito proveitoso pertencer ao chamado "grupo dos  nem-nem". Aqueles respeitáveis cidadãos que dizem que nem são do PS nem do BE, nem da CDU, nem do PCP, nem do Livre, nem da extrema esquerda, mas admiram Putin, apoiam a Palestina, o Maduro e Cuba, além de considerarem que Álvaro Cunhal foi um farol para o comunismo mundial no seu tempo. Adiante.
A ser o caso, há uma evidente contradição nos termos e nos factos entre a Nun'Álvares e a agora proposta pavimentação mais confortável para quem anda a pé. É que na avenida Nuno Álvares Pereira os senhores projectistas tiveram o arrojo de mandar instalar duas ciclovias em paralelepípedos, assim tipo Paris-Roubaix ou Liège-Bastogne-Liège, dois percursos infernais bem conhecidos de todos os ciclistas profissionais europeus. E agora vêm com a estória do piso mais confortável para peões? É preciso descaramento. Ou será esquecimento?
Mas não se vão sem resposta. Se a ideia é mesmo essa, o conforto de quem passeia pelas velhas vielas,  a solução não será certamente a existente na Rua de Pedro Dias, cuja má qualidade de execução do lajedo central é evidente, mas sim o calcetamento assente em areia, posteriormente regado com uma calda de cimento, seguindo-se o devido polimento, conforme imagem supra.  Valeu? Não têm nada que agradecer. Está por todo o lado, nomeadamente no Algarve.


sábado, 16 de novembro de 2024


Turismo

Estamos algures cá atrás

NAZARÉ – Câmara estuda a aplicação da Taxa turística | Rádio Hertz

Os leitores que gostam mesmo de ler, farão o favor de saborear o relambório supérfluo do autarca nazareno, tentando justificar o que afinal nem carece de justificação. Basta pensar no princípio, agora universalmente aceite, do poluidor-pagador. para intuir que os turistas devem pagar para estacionar e entrar nos monumentos e nos centros urbanos, uma vez que poluem a paisagem e o solo.
Entendimento bem diferente é o dos autarcas de Veneza, um dos locais mais visitados do mundo: https://www.routard.com/actualite-du-voyage/cid140879-venise-une-taxe-touristique-de-5-eur-des-le-25-avril-2024.html
Para além da taxa turística, cobrada pelos hotéis, alargaram o período de pagamento de taxa de entrada, de 29 para 54 dias, entre Abril e Julho de 2025. Cada visitante de um dia terá de pagar 5 euros, se reservar com antecedência mínima de 4 dias, ou 10 euros, se cobrada à entrada. Estão isentos os moradores, os menores de 14 anos e os nascidos em Veneza.
E nós aqui em Tomar, com um maná que não sabemos aproveitar. Um bom plano local de turismo, elaborado por quem tenha real experiência no terreno, permitiria cobrar estacionamento e taxas de entrada a todos os visitantes, libertando a paisagem circundante do Convento de Cristo dos inúmeros veículos que poluem aquele monumento património da humanidade.
Partindo da frequência actual do Convento, cerca de 300 mil visitantes anuais, cobrando 5 euros a cada um, mais o estacionamento x 150 mil, daria um total de 2,25 milhões de euros anuais. Suficiente para financiar os Tabuleiros, mais umas tantas festarolas, caso entretanto não se chegasse à conclusão de que afinal também podem dar lucro. É tudo uma questão de know  how, sendo certo que ninguém nasce ensinado. O grande problema nabantino parece ser esse. Não sabemos nem queremos aprender, porque julgamos já saber tudo. Não é assim, senhores eleitos de faz de conta? 
Por isso, estamos algures cá atrás. Até quando?