terça-feira, 22 de abril de 2025




Informação local/Autárquicas 2025

Pausa até depois das legislativas

Esta é uma mensagem de conforto para os leitores assíduos, que todos os dias têm a paciência de me ler, também para se certificarem que não estou muito mal de saúde. Os anos pesam cada vez mais, e já são 83. Apesar de continuar a escrever com relativa facilidade, já não é bem como anteriormente. Leva mais tempo a encontrar assunto e depois a compor a coisa.
Por outro lado, uma pequena cidade a encolher, manifestamente em recessão geral, faculta cada vez menos temas. Sobretudo na área política que, se alguma evolução tem, é ainda mais lenta que a das tartarugas. E eu vou escrevendo só para mobilar e me entreter, porque de qualquer maneira já não tenho idade nem capacidade para integrar listas partidárias ou independentes. Apenas vou procurando ajudar a comunidade nabantina a ultrapassar os seus problemas, embora as pessoas tenham todo o direito de pensar que é por vezes uma estranha forma de ajuda.
Após alguma reflexão, e tudo visto e devidamente ponderado, como se usa em termos administrativos, resolvi adoptar uma pausa na escrita de TAD3, até depois das eleições legislativas, salvo se entretanto ocorrerem em Tomar incidentes imprevistos e extraordinários. Nesse caso, prometo escrever a respeito.
Agradeço a compreensão de todos, pedindo desculpa pelo transtorno involuntário que lhes causo.

Com cordialidade,

António Rebelo


segunda-feira, 21 de abril de 2025

As tais floreiras para substituir os pilaretes.

Política local/Autárquicas 2025

Oposição de faz de conta 
num executivo frustrado

Tarefa ingrata, a do cronista forçado a criticar a frouxa oposição, quando a maioria não vale sequer a cruz feita na papeleta. Mas as coisas são o que são, e portanto vamos a isso.
Em mais uma daquelas sessões a que o autor nunca teve a coragem de assistir, assim procurando evitar algum ataque de riso, um vereador laranja, decerto pressionado pelo que leu recentemente nesta coluna, subscrito por Zé Caldas, (acentuada redução do pessoal camarário), levantou ou voltou a levantar a questão de haver funcionários a mais na autarquia.
Foi educado e  demasiado mavioso, procurando não magoar os visados, chegando ao cúmulo de dizer que pode até haver pessoal a mais num sector e a menos noutros. Valha-nos a senhora da Agrela, que não há santa como ela! É só oposição de faz de conta, para depois usar na campanha eleitoral, pelo que melhor fora ficar calado.
Uma oposição com nervo e vontade, teria começado por solicitar  os mapas de pessoal, que após estudo atento teriam evitado posições menos sustentáveis, como a descrita que é ridícula.
Mesmo sem acesso a tais documentos, sabe-se que, entre 630 funcionários municipais, que deviam ser servidores públicos, mas não têm esse espírito, há 12 engenheiros no departamento de obras municipais, cujos projectos são feitos no sector privado, e 7 arquitectos na divisão de gestão do território, vulgo obras particulares. Para quê tanta gente, num ambiente laboral em que chegam a empatar-se uns aos outros? Quais a tarefas reais atribuídas a cada um deles? Quantos projectos deram entrada em 2024 nesses  dois serviços, para apreciação e despacho? O que dá quantos, para cada cada técnico superior?
Sem isto nada feito. Tomar nunca mais sai da cepa torta, que pelo contrário se vai entortando cada vez mais. Com os técnicos superiores em questão armados em grandes senhores ofendidos, porque sem mácula e indispensáveis ao bom funcionamento da autarquia, onde tudo corre sempre pelo melhor, como é sabido.
De resto, tolhido pela mesma situação dos vereadores da oposição, que não criticam como deviam para não perderem os votos dos funcionários. Cristóvão lá foi dizendo que há uma reestruturação em curso, com funcionários a mudar de afectação todos os meses. Por enquanto, pode dizer-se que o resultado é excelente, como está à vista de todos.
Entretanto, a Cãmara resolveu instalar mais umas largas dezenas de pilaretes, desta vez na Estrada de Serra, junto à farmácia, procurando remediar erros de projecto. Agastada, uma conterrânea pergunta no Facebook se há no concelho alguma fábrica de pilaretes, que acha feios e em excesso, sugerindo a sua substituição por floreiras. Excelente ideia, minha senhora, se estivéssemos numa cidade com servidores públicos municipais. Assim, com funcionários de fim de mês, depois quem é que que regava, limpava e cuidava das floreiras? Temos de viver com aquilo que temos, que é pouco e muito mau.


domingo, 20 de abril de 2025

Imagem alusiva copiada da Internet.

Política local/Autárquicas 2025

Situação política preocupante em Tomar

Mais um caso de poluição do Nabão,  em que os prevaricadores aproveitam por o rio levar muita água, que tudo dissolve, motivou um comentador no Facebook a usar uma fórmula sintética, mas muito esclarecedora: "Tomar, cidade de merda!" Reconheça-se que ainda não sendo bem assim, para lá se caminha a ritmo acelerado, se nada for tentado entretanto.
A maioria PS no poder local vai mostrando todos os dias aquilo que realmente vale. Não é muito, por manifesta falta de preparação, de realismo e de humildade. Logo, nas próximas autárquicas não será nada aconselhável repetir a dose, sob pena de graves consequências futuras, tipo cidade de merda e de imigrantes, o que tem tudo a ver.
O problema é que temos de  votar, mas logo ao lado o PSD, gente simpática e educada, sem dúvida, ainda não demonstrou capacidade para se diferenciar, para constituir alternativa credível. Tiago Carrão é empresário dinâmico e até já apresentou elementos para um programa, mas continua a faltar qualquer coisa. Nomeadamente capacidade para "partir a loiça", quando e se necessário. Por exemplo, quanto ao novo e infeliz palco no Mouchão, o PSD é favor ou contra, ou ambos?
Neste contexto, o CHEGA aparecia como uma esperança no xadrez político local. Uma lufada de ar fresco, eventualmente com um corajoso programa de ruptura e uma candidatura credível.
Infelizmente, demonstrando na prática que se Tomar ainda não é uma "cidade de merda", já anda lá perto, vem-se a saber que há graves desentendimentos entre a concelhia e a distrital do Chega, com uma queixa já entregue no Ministério Público e tudo. Ó meus senhores! Pelo menos respeitem Tomar e os seus quase nove séculos de existência! E portem-se como adultos bem formados! Adolescentes mal resolvidos e mal educados, já cá temos, muito obrigado.


A menos de seis meses das próximas autárquicas, precisamos de políticos credíveis e programas de ruptura, mas rejeitamos quezílias, birras e ambições doentias. O tempo em que Santarém tinha algum ascendente sobre Tomar, já passou e não deixou saudades. Agora é mais uma ligação episódica e de igual para igual para efeitos eleitorais, enquanto não alterarem o sistema em vigor.
Tratem portanto de se entender quanto antes, com dignidade para ambas as partes, sob pena de perderem uma excelente oportunidade para poderem brilhar em Tomar. Amém!



sábado, 19 de abril de 2025

Imagem TNR, com os agradecimentos de TAD3. 
Só para o Congresso da sopa? Para toda  a época? Para espectáculos de campanha eleitoral? Explicações oficiais serão bem acolhidas.

Política local/Parques e jardins

A última provocação dos iconoclastas nabantinos, vulgo esquerdistas contestatários mal educados


A notícia apareceu no TNR, assim de supetão. Os jovens contestatários esquerdistas da maioria PS mandaram instalar um palco permanente em pleno relvado do Mouchão. Assim, sem conversa prévia. Sem explicação para os eleitores pagantes. Tipo "queremos, podemos e mandamos. Faça-se!" (ver link).
Para os tomarenses mais antigos, com velhas raízes locais, o choque foi tão rude que um deles, António Costa Cabral, teve esta reacção desalentada: "A Câmara não gosta de Tomar. Quer continuar a destruir o que era o jardim da cidade." É isso, António, e infelizmente também algo muito pior.
Um grupelho de contestatários mal artilhados politicamente, e sem ninguém con solera para os amparar, venceu uma eleição com uma das mais baixas votações de sempre. A partir daí, pouco a pouco, passaram a agir como se fossem donos de Tomar, sem cuidar de ouvir os outros, e sempre com um espírito provocatório: Ai não querem?! Pois aí vai, que nós é que sabemos o que é bom para os tomarenses.
O primeiro sinal evidente foi aquele grafito "Velhos do Restelo", logo no início, no muro do ex-estádio. Com que intenção, senão a provocação gratuita? A partir daí, tem sido um fartar vilanagem, com destaque para a senhora das festarolas, com grande vocação para provocar e escarnir em tom altaneiro, tipo "eu é que mando, eu é que sei".
Este mais recente desmando no Mouchão, instalando um palco permanente onde não há camarins, nem sanitários, nem acomodações para o público, tudo condições pré-existentes na Mata dos 7 montes, mostra bem tratar-se de uma deliberada provocação tipo afronta, designadamente aos clientes da Estalagem de Santa Iria, por sinal propriedade da Câmara. Ou seja, cegos pelo facciosismo político, não respeitam nada nem ninguém, porque, como bem diz o povo "se quereis conhecer o vilão, ponde-lhe um pau na mão", que é como quem diz "dai-lhe poder".
Apesar de tudo, ainda vai haver eleições autárquicas, daqui a cinco-seis meses, e ainda bem. Com alguma sorte, uma boa parte dos abstencionistas de 2021, quase metade dos eleitores inscritos, irá votar nas próximas, atirando para o caixote do lixo da história esta gente que nem sabe bem como é que conseguiu alcançar o poder, quanto mais agora exercê-lo capazmente, respeitando os outros. 
Estou a sonhar? É bem possível. Mas por essa Europa fora, os socialistas esquerdistas já só governam em Espanha. Em França, sua origem histórica, praticamente desapareceram. Dado que, segundo o Lavoisier, "as mesmas causas nas mesmas condições exteriores, produzem sempre os mesmos efeitos", há pelo menos alguma esperança no retorno ao velho equilíbrio nabantino, quando o Mouchão ainda era um jardim bem cuidado, com água da roda por gravidade. E a Câmara, embora não eleita, não escarnecia de ninguém...




sexta-feira, 18 de abril de 2025

O terreno a expropriar para fazer a rotunda é parte do muro do lado direito. Imagem Rádio Hertz, com os agradecimentos de TAD3

Aspecto do projecto camarário para a "Rotunda da Aral", anterior a 2019. A parte a expropriar de que agora Cristóvão volta a falar é aquela zona verde do lado esquerdo, em cima.


Política local/Obras públicas/Autárquicas 2025

O santo que querem tirar do altar 
e a maldita rotunda profanadora de terreno sagrado


Há provérbios para quase tudo. Um deles acaba de revelar a sua pertinência. Quando, no passado dia 16, se publicou aqui a crónica sobre as ratazanas a abandonarem a nau municipal, a grande dúvida afinal era sobre a utilidade do inopinado ataque ao presidente Cristóvão, vindo visivelmente "de dentro" dos Paços do concelho. Poucos dias depois, já há esclarecimento cabal a tal respeito, pois como diz o provérbio "Dá tempo ao tempo e o tempo dá-te todas a respostas".
Segundo a Hertz, informadora fiel da autarquia, "Câmara deverá avançar para expropriação de terreno..." (clicar no link supra para ler a notícia completa). E fez-se luz! Está tudo esclarecido, ou quase. Perante a insistência da maioria socialista em avançar com a chamada rotunda da ARAL, ou do Flecheiro, que implica um corte no logradouro daquele casarão conhecido como "da Marchanta", o camarista ao serviço da família a lesar começou a alvejar o presidente da Câmara (e de que maneira...), de forma a forçar a sua desistência do projecto, como das vezes anteriores.
Em simultâneo, para o caso de, desta vez,  fogo intenso não resultar, o mesmo ou mesmos camaristas engendraram uma treta administrativa pretensamente vinculativa, tendente a alambicar todo o processo, de forma a evitar a entrada no tribunal competente do aludido processo de expropriação antes das próximas autárquicas. Depois logo se verá, pensam eles.
É o que consta da própria notícia da Hertz: "A ideia já é antiga, mas ganhou outra "força" com as recentes obras efectuadas no Flecheiro e com a elaboração de um  Plano Hidráulico..." Assim que este estudo for validado, o novo plano do Flecheiro poderá avançar e nele, prever a existência da mencionada rotunda..."
Isto só em Tomar! Então não se está mesmo a ver que o Plano hidráulico e o novo Plano do Flecheiro são apenas balelas administrativas a armar ao pingarelho, cujo objectivo é atrasar ou bloquear todo o processo de construção da rotunda em questão?
Estamos a falar de um cruzamento movimentado, numa velha estrada nacional, a EN110 que vai até Coimbra. Desde quando é que a construção de uma rotunda numa estrada nacional com mais de um século, depende de estudos hidráulicos aprofundados ou de novos planos de urbanização? E se fossem gozar com o Camões, que era zarolho e já morreu há muito?
Aos eleitores tomarenses convirá seguir este assunto de perto, de forma a não se deixarem iludir mais uma vez, como no caso das Avessadas. Pode muito bem tratar-se apenas de prosa eleitoralista da maioria socialista, que já sabe muito bem que o citado estudo hidráulico dificilmente será validado antes das próximas autárquicas, pois foi engendrado pelos camaristas para isso mesmo. Para obstaculizar o todo o processo, evitando a construção da rotunda. 
A ser assim, os socialistas anunciam a obra para colher votos, mas não têm que assumir os custos, o que é sempre bem mais complicado... Se outra fora a intenção, a notícia Hertz seria algo como: "Ao fim de anos e anos de hesitações, a Câmara acaba de entregar no tribunal competente o processo de expropriação por utilidade pública de uma nesga de terreno necessária para a construção da chamada "rotunda da ARAL", na junção Nun'Álvares Pereira com Torres Pinheiro."

quinta-feira, 17 de abril de 2025



Autárquicas 2025


UM PROGRAMA ELEITORAL PARA TOMAR

TAD3 recebeu o comentário infra, subscrito por Zé Caldas. Dada a sua importância objectiva, uma vez que se trata de uma proposta de programa para as próximas autárquicas, e até pela utilidade que possa vir a ter como fonte inspiradora para as várias candidaturas, resolveu-se publicar com o relevo adequado.
TAD3 não subscreve forçosamente todo o conteúdo do texto, mas entende que nada deve obstar à sua difusão. Os leitores que eventualmente pretendem manifestar a sua aprovação ou discordância nestas colunas, poderão fazê-lo mediante duas condições: 1 - Identificação cabal de quem escreve. Não se aceitam pseudónimos nem siglas; 2 - Estilo sereno e respeitador das normas em vigor neste tipo de debate. 
Boa sorte e antecipados agradecimentos.

 Zé Caldas12:32:00

"Caro Tomarense, eu contrariamente ao António Rebelo, que tem planos para o desenvolvimento futuro para Tomar , mas quiça por já ter sido enganado demasiadas vezes, não os revela, diria que Tomar pode voltar a uma trajetória de progresso, mas vai levar anos e muitas dores de cabeça a quem se disponibilize a fazê-lo, se tiver as capacidades e em especial os meios.
Teríamos de ter uma política tipo Milei, que parecendo louco é bem mais assertivo que o tonto do Trump. MOTOSSERRA...
Portugal, desde o 25 de Abril, foi metastisado pelas ideias e práticas comunistas , que destruiram grande parte do pouco capital do país, mas em especial da elite pensante industrial e comercial da altura, para não falar noutros setores muito importantes.
O grupo CUF era um potentado a nível europeu e com excelentes condições para os seus trabalhadores a todos os níveis.
Os sindicatos, a mando do PCP e forças ainda mais à esquerda, destruíram o nosso tecido empresarial e financeiro, com a IDEIA que a terra a quem a trabalha, e os PATRÕES eram os grandes parasitas da classe trabalhadora. Nem as Forças Armadas escaparam à sua destruição, com os SUV e PREC, e agora estão quase no grau zero de operacionalidade.
Em Tomar, teria de se atuar em áreas prioritárias, a saber:
1- Redução dos funcionários da Câmara ao mínimo adequado às suas funções fundamentais, estruturação das áreas no concelho, com uma revisão profunda do PDM, criação de uma grande zona industrial. Julgo que a melhor e maior poderia ser junto à da Barquinha, esquecendo por completo a estupidez da de Vale dos Ovos,
Depois reduzir o número de funcionários da CMT, ficando apenas os que são realmente necessários, cortando em especial nas chefias.
Investir nos jardins e zonas verdes da cidade, bem como na limpeza urbana. Introdução de casas de banho auto-laváveis, como se encontram por essa Europa fora.
Fazer um controle eficaz da habitação municipal, e despejar quem não cumpra as regras da mesma.
Investir na segurança pública, em conjunto com a PSP, com a volta das patrulhas a pé e até dos guardas noturnos .
Informação pública e ponto da situação semestral dos gastos da CMT, das juntas de freguesia, do número de processos entrados no vários serviços e há quanto tempo estão por resolver.
Saída programada, em 2 anos, da Tejo Ambiente, e reversão da concessão da Mendacha.
Por fim, publicação trimestral do ponto da situação relativamente a todos estes temas.
Não falo por enquanto da saúde (centros de saúde), que têm de ter outro tipo de funcionamento no atendimento, nem nas escolas porque é um setor que está em contraciclo com a demografia e onde se têm investido rios de dinheiro, para cada vez menos alunos portugueses.
Já no Turismo , deixem o privado trabalhar....."

quarta-feira, 16 de abril de 2025


Estacionamento no centro histórico

A aranha presa na sua própria teia

Mais de 40 moradores à espera de vaga para estacionar no parque atrás da câmara | Tomar na Rede

Declaração de interesses: Moro na cidade antiga desde que nasci no Hospital velho, e em casa própria desde os anos 70 do século passado. Tenho uma avença anual no parque T e direito a um lugar reservado para inválido, que não exerço.

Na sua simplicidade, o título da notícia do Tomar na rede, (link supra) mostra bem o descalabro da administração autárquica que temos. Numa freguesia com menos de oito mil habitantes e cada vez menos moradores, 40 residentes à espera de vaga no único parque pago na zona, seria para rir, se não desse mais para chorar. Tanto mais que o parque de r/c  e dois pisos, que acabou por custar uma fortuna, dispõe de apenas 180 lugares, mas os 20 ou 30 do último andar, estão em permanência ocupados por mais de uma dezena de viaturas da própria autarquia... A que título?
Por falar em pisos, o parque nasceu cambuta, de perna curta por assim dizer. Era para ter 6 pisos, ficou com apenas térreo + 2, e uma particularidade, que julgo original no País. A saída efectua-se unicamente pela Rua do Pé da Costa de Cima, cujos raros moradores, se quiserem ir até a casa de carro, têm de forçosamente atravessar antes o parque de estacionamento. Uma encrenca! Será que a Câmara já lhes atribuiu um passe especial para esse efeito? Duvido. (Que me dizes a respeito, velho amigo António Pimenta?)
Quer-me parecer que autarcas responsáveis e empreendedores, já teriam mandado projectar uma ampliação do parque, com mais dois ou três pisos e saída pela estrada do Convento, sentido ascendente, com rotunda na Srª da Conceição. Aproveitariam até para ali encaixar, atrás da Câmara, o acesso aos futuros meios elevatórios de acesso turístico ao Castelo-Convento, que terão de ser feitos quanto antes. Mas isto sou eu a sonhar com tempos que hão-de vir e gente que ainda não há. Elucubrações pessimistas, dirão os apoiantes da actual maioria, e até alguns laranjas... Os bem educados, claro está.