terça-feira, 21 de novembro de 2017

Produtos e tradições tomarenses no mercado de Alvalade em Lisboa




 António Freitas



O Mercado de Alvalade recebeu a visita de muitos  compradores e de tomarenses radicados em Lisboa

Foi com grande êxito que, pela primeira vez, a Casa do Tomar solicitou a cedência de espaço no mercado de Alvalade à respectiva Junta de freguesia  para, a exemplo de outras acções realizadas com muito êxito por anteriores direcções desta Casa regionalista, designadamente  na Praça da Figueira, Rua Augusta e Mercado de S. Domingos de Benfica e desta vez em parceria com a Câmara de Tomar, trazer a um bairro que tanto diz a Tomar, e  no qual está sediada a  Casa de Tomar em Lisboa,  a cultura, a tradição e os produtores locais. Tratou-se de ajudar a promover o concelho nabantino, dinamizando os produtores locais convidados pela Câmara, através do vereador Hélder Henriques, como  fazem com êxito algumas outras Câmaras nesta Lisboa sempre ávida de coisas novas.
Os mercados de Lisboa estão a perder clientes e esta é uma forma útil também para as juntas de freguesia, a quem  a Câmara entregou a gestão dos mercados.  Vendedores e residentes agradecem.
E foi isso que aconteceu em Lisboa. Um êxito! Mercado cheio das 8h00 ás 17h00, animação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira, com estátuas vivas de quadros rurais, dança, e bancas de venda para ajudar nas despesas, pois a deslocação teve custos, apesar da oferta de transporte em autocarro fretado pela Câmara de Tomar. O Grupo Pedra e Cal, sediado em Alviobeira no Centro Recreativo também participou, usando o mesmo transporte cedido pela autarquia animando e bem durante o dia.  Os integrantes do Grupo os Nabantinos pagaram do seu bolso o bilhete de outro autocarro, fretado pelo autor deste texto, à Fatimacar,  para que gente ida de Tomar ajudasse a compor  o mercado, já que na anterior edição neste mercado e feita pela Câmara da Covilhã a mesma autarquia fretou e colocou gratuitamente 3 autocarros para os covilhanenses irem a Lisboa.
Quanto aos produtores locais, estiveram quatro vimicultores ( Casal das Freiras, Solar dos Loendros, Adega Casal Martins e Herdade dos Templários) um produtor de mel, artesanato do Papagaio Louro, o Fumeiro Tradicional dos Templários, a Legenda Medieval com os doces,  um produtor de Frutos Vermelhos de S. Pedro, o Licor Templário do Sidónio, Charolinha,  Azeite S. Dorninho e Frutos secos da Sotorres de Alviobeira. Estes foram os convites possíveis para o espaço que foi cedido. Parabéns aos membros da direcção da Casa de Tomar, em especial ao Carlos Galinha, seu presidente, que se esforçou até mais não para que tudo corresse bem, bem como ao Carlos Silva, do Conselho Regional, que faz a ponte entre  a “Casa” e Tomar, ao Carlos Morgado e ao dinâmico Carlos Santos da junta da Junceira/Serra, entre outros. 
O Executivo da Junta da União de Freguesias de Casais e Alviobeira  esteve presente, através do seu presidente, João Alves, e do tesoureiro Luis Freire.  Foi a única freguesia, já que da sua área tinha o Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira, Grupo de Cantares Pedra e Cal, Adega Casal Martins.
A mostra, denominada “ Tomar invade o mercado de Alvalade” foi visitada pelo presidente da Junta de Alvalade, André Moz Caldas, acompanhado por mais três membros do executivo da Junta, da qual fazem parte dois tomarenses. Embora não estivesse previsto, houve discursos. O “quarto poder” presente a isso obrigou e foi salutar ouvir Carlos Galinha a agradecer a quem participou gratuitamente (a Casa do Concelho de  Tomar ofereceu o almoço) e à Junta que nos recebeu e à Câmara de Tomar, que apoiou desde a primeira hora. Hélder Henriques, vereador da Câmara de Tomar com o pelouro dos mercados, referiu que foi a sua  estreia, que vinha um pouco nervoso, mas que depois de ver “a moldura humana de tomarenses radicados em Lisboa, de compradores, de anónimos, a alegria dos vendedores residentes e dos que de Tomar vieram expor", se sentiu em casa e solicitou à Junta que  "mais acções e parcerias se façam, pois Tomar precisa de mais acções destas, de rodar os convites a outros produtores, pois tudo isto ajuda a dinamizar Tomar”
André Caldas, presidente da junta de Alvalade, referiu a boa relação e os laços que há entre Tomar e o Bairro de Alvalade, referindo que está disposto a que entre autarquias e com a parceria da Casa de Tomar se possam fazer mais acções, pois as mesmas ajudam a dinamizar o mercado de Alvalade, arrastam clientes  e  contribuem para que os produtores locais possam promover os seus produtos e os grupos quer de folclore quer de música se possam exibir.
Novas datas se irão acordar e num sistema de rotatividade serão convidados pela Câmara, através do vereador responsável, ranchos, grupos de cantares, música, tunas e produtores locais, artesãos,  ou embaladores e transformadores ( não revendedores) de forma a mostrar o que de melhor Tomar produz e nessa acção futura será sempre útil quem faz o quê ou produz manifestar a sua disponibilidade para não se ter que ouvir “ vão sempre os mesmos”

Texto editado por Tomar a dianteira

FOTOS DE ANTÓNIO FREITAS






















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