sábado, 30 de setembro de 2017

Arte moderna natural no maravilhoso mas tão abandonado rio Nabão

Hoje é dia de reflexão. Não se deve tratar de política partidária. Sob pena de eventuais sanções. Cumpridor, Tomar a dianteira 3 resolveu enveredar por uma de cultura e arte. Mais precisamente arte moderna natural.
Os leitores que gostam de se manter actualizados no domínio das notícias locais, lembram-se certamente de ter lido esta bela e inesperada  tirada ecológica: "Nem todas as algas no rio Nabão são problemáticas, por isso nem todas deviam ser removidas."
Um mês depois, Tomar a dianteira 3, que julga ter boa memória, resolveu percorrer e fotografar as margens do Nabão, entre a Ponte romana das ferrarias e o Açude dos frades, na quarta-feira, 27 de Setembro de 2017. Do que viu, ficou com uma impressão tetra-valente. É verdade! Tetra-valente: 1 - Verificou que a recente limpeza do rio não esteve à altura do custo nem das expectativas; 2 - Constatou que,  se calhar seguindo a indicação do biólogo supracitado, quase todas as algas foram poupadas; 3 - Reconhece que há vistas maravilhosas, que se assemelham a composições de arte moderna natural; 4 - Pensa que, a continuarmos por este rumo certo, dentro de alguns anos não haverá mais rio Nabão. Apenas um pântano mal cheiroso e insalubre. Com os inerentes perigos para a saúde. Mas enquanto o pau vai e vem, tenha a bondade de clicar sobre as fotos, para ampliar, pois algumas são extremamente belas. Valha-nos isso, que vem afinal confirmar o velho dito popular, segundo o qual é no pior esterco que por vezes  medram as mais belas flores.


Ruínas da Ponte romana das ferrarias

Entre a Ponte das ferrarias e o Padrão

Junto ao açude insuflável

Do lado norte da Ponte pedonal

Próximo do mercado

Ao lado da varanda paivina

Idem

Entre a Varanda paivina e a Ponte do Flecheiro

Idem

Idem

Na margem junto ao mercado

Do lado sul da Ponte nova

Nas traseiras do complexo da Levada

Entre o açude e o ex-estádio

Ao fundo o Açude dos frades

Na margem junto ao Hotel dos Templários

Idem

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. "Portugal eleito pela primeira vez melhor destino europeu nos 'óscares' do Turismo", li há pouco no Público online.

    "Arte moderna natural".... Estou bem lixado! Assim, não sei quando irei de novo a Tomar. Esta semana telefonei para a unidade hoteleira da cidade que utilizei durante os últimos 15 anos. Disse ao rececionista de serviço que queria passar uma semana em Tomar, em Outubro, e recordei-lhe que era aquele patrício, fulano tal, que pagava 25 euros diária - preço especial. Respondeu-me com uma gargalhada: Nem pense nisso, isto agora está cheio de estrangeiros, desculpe lá, mas o preço tem de ser 50 euros, menos não pode ser. Recusei. Procurei alternativa e à quarta obtive uma diária de 30 euros - porque tive a feliz ideia de evidenciar que tinha morado naquela rua uma data de anos.
    Terminados os contactos, pensei para comigo: ora vejam só!!!, ando eu a desejar o aumento do PIB, a descida do desemprego, um défice aceitável pela finança internacional, melhores salários para todos, etc., etc., e não dou conta que isso, sendo eu reformado, me vai afetar a minha qualidade de vida. Ali nas fronteiras da deflação é que é bom para mim. Afinal a crise financeira internacional foi um ai-jesus para mim.
    Mesmo assim, venham lá esses progressos.
    Mas com essa arte natural no rio Nabão estou feito ao bife.
    Nunca devia ter vendido todo o meu imobiliário na cidade.

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