quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Tabuleiros a Património mundial?

1 - Procurando fazer o ponto da situação

É o costume. Aproximam-se as eleições e como ainda por cima está reunido em Adis Abeba - Etiópia, até amanhã, o Comité executivo da UNESCO para a classificação dos bens culturais, apareceu de novo na informação local o problema da candidatura à almejada inclusão da Festa dos tabuleiros na lista do Património mundial da UNESCO. Deste vez, conforme se pode ler aqui, foi o incansável jornalista António Freitas, o grande despertador de consciências da zona, que com a sua coragem rústica bastantes problemas tem arranjado, num concelho onde, como é do domínio público, a generalidade da população prefere continuar a dormir, porém sempre de mão estendida, aguardando as esmolas governamentais, que não deixarão de vir de Lisboa, pensam eles. Por isso estamos tão bem.
Segundo a imprensa internacional, na citada reunião da UNESCO estão a ser examinadas 37 candidaturas de bens culturais, essencialmente de duas áreas -Património vivo e Património cultural imaterial. Eis algumas das candidaturas mencionadas pelo insuspeito LE MONDE:  A Rumba, música e dança cubana, o Ano novo de 21 de Março, em vários países muçulmanos, o Mangal Shobhajatra, uma cerimónia estudantil do Bangladesch, o Merengue, música e dança da República Dominicana, o Jogo do pau do Egipto, as Fallas de Valência - Espanha, o Gada, sistema tradicional de governança dos Oromo, na Etiópia e os 24 períodos solares chineses.
Como se pode ver a lista é vasta e a variedade imensa. Para já, foram estes os contemplados, aos quais há que juntar dois outros: A Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, aqui no distrito, (a cuja Câmara apresentamos os nossos parabéns) e a Cerveja belga, que segundo a respectiva candidatura é naquele país um autêntico modo de vida, como mais de 1.700 variedades.  À valentes belgas! Agora já percebo melhor porque razão a União Europeia tem a sua SEDE em Bruxelas. Dispondo de 1.700 variedades de cerveja, não há SEDE que resista.
Como sempre procuro fazer, seguem algumas fotos devidamente identificadas, que isto é sempre melhor preparar e documentar adequadamente cada trabalho, ao contrário do que alguns pensam nas margens nabantinas:

 A cerveja belga Património mundial, aqui na sua versão escura



Falcoaria Real de Salvaterra de Magos e respectivo logotipo

 Fallas de Valência. Conforme documenta a foto, cada falla é um conjunto monumental efémero, porque feito em madeira, cartão e tecido, ao qual se lança fogo no dia da festa.

 O merengue, dança tradicional dominicana, aqui numa rua da capital.

A Rumba, dança popular cubana de origem africana, agora Património mundial

anfrarebelo@gmail.com

Sem comentários:

Enviar um comentário